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quarta-feira, 8 de maio de 2013

Projeto Recomeçar



Tem 18 anos ou mais e não conseguiu concluir o Ensino Médio? Repetiu várias vezes e precisa superar rótulos negativos e redirecionar a vida escolar? A pedagoga Jamile Magrin Goulart Coelho, diretora do Espaço Educacional, recomenda a melhor saída. Confira:

1 - Quando o aluno repetiu várias vezes, está rotulado como “aluno-problema”, apresenta baixa autoestima e está defasado na idade escolar pode buscar a alternativa de procurar uma escola que forneça um diploma comercialmente. O que essa atitude causa?
Procurar uma escola que “resolva” esse tipo de problema com um diploma negociado comercialmente realmente não é uma solução adequada, pois reforça sua baixa autoestima e a ideia de que é incapaz. Além disso, essa é uma atitude antieducativa, pois sugere que, diante de uma dificuldade, podemos encontrar uma forma que não seja ética de “forjar” uma solução. Consegue-se o diploma, mas o aprender continua bloqueado, o conteúdo defasado e a autoestima cada vez mais baixa.

2 - Qual é a proposta do Espaço Educacional para reverter a situação? 
A proposta é reorganizar a vida escolar do estudante com o intuito de desenvolver atitudes de regularidade e disciplina, atenção e a concentração, autonomia e comprometimento. A partir do resultado do perfil cognitivo, serão exploradas técnicas de estudo, recursos pedagógicos e motivacionais para desenvolver o conteúdo das diferentes disciplinas com prazer e a produtividade e resgatar conceitos de séries anteriores, se necessário. Colaboramos com resgate da autoestima, redirecionamento da trajetória de vida escolar e promovemos um trabalho consciente de escolha vocacional e profissional.

3 – Como o projeto Recomeçar funciona?
O aluno frequentará aulas individuais e em mini-grupos de todas as disciplinas e oficinas de criatividade, de segunda a sexta-feira, no período da manhã, das 8h30 às 13h de segunda à quinta-feira e na sexta até as 11h45. Prestará o Supletivo à distancia para conquistar o diploma do Ensino Fundamental e o ENEM para obter o diploma do Ensino Médio. Vale acrescentar que a equipe de professores que atua no projeto recebe orientação e formação adequada em reuniões semanais com a direção para discutir o andamento.

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Mudança de Escola



Pretende mudar seu filho de escola e está em dúvida na escolha? A pedagoga Jamile Magrin Goulart Coelho, diretora do Espaço Educacional, responde às principais dúvidas sobre o assunto:

1 - Como escolher uma escola que seja a melhor para que o filho tenha uma vida escolar exigente e também prazerosa?
A melhor escola para seu filho é aquela em que ele enfrente as adversidades com apoio (os obstáculos fazem parte de seu crescimento), que conquiste amigos (estar bem relacionado é fundamental) e que acompanhe as exigências pedagógicas (que vão aumentando no decorrer dos anos) com autonomia, apoio quando necessário e responsabilidade. 

2 - Como o Espaço Educacional orienta os pais para encontrar a melhor escola para o filho?
A nossa orientação sempre foi levantar um questionamento para uma posterior reflexão. Entre as questões abordadas estão “quais escolas havia escolhido inicialmente?” e “quais critérios utilizou?” (proximidade de casa, indicação de amigos, espaço físico, o fato de seu filho ter amigos lá, sistema de avaliação, nível de exigência). Em seguida, sugerimos que visite cada escola e anote quais foram os aspectos positivos e negativos da impressão inicial. Depois dessas visitas, voltamos a nos encontrar para fazer uma análise juntos a partir da observação inicial. Nesse momento, leva-se em conta uma análise racional e também intuitiva.

3 - Qual é o roteiro de observação básico para orientar os pais nas visitas a escolas?
Primeiramente, saiba que a escola ideal não existe e que a escolhida apresentará aspectos positivos e negativos, só que os positivos terão que ter um peso maior. É importante analisar a forma que a escola lida com disciplina, limites e formação, e verificar se corresponde à forma de agir da família em casa; o Setor de Orientação Educacional para atendimento de alunos e pais, periodicidade de contatos com a família, reuniões com pais, acompanhamento dos resultados e orientação; o sistema de avaliação (média, critérios) e recuperação, e o que oferece em termos de apoio e reforço, se for necessário; a metodologia adotada (tradicional, construtivista), recursos utilizados na aprendizagem, tecnologia, abordagem do conteúdo, periodicidade de provas; e outros aspectos como espaço físico, número de alunos por classe, quadras, viagens de estudo do meio, proposta de responsabilidade social.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Fobia Escolar




Você sabe o que é FOBIA ESCOLAR? A pedagoga Jamile Magrin Goulart Coelho, diretora do Espaço Educacional, explica o transtorno e as alternativas oferecidas para ajudar no tratamento. Confira:

1 - O que é Fobia Escolar?
É definida pelo medo persistente e irracional de ir à escola, acompanhado de sintomas como depressão, baixa autoestima, além dos físicos associados à ansiedade (taquicardia, dificuldade para dormir, perda de apetite, palidez, náusea, vômitos, dores abdominais, dor de cabeça).

2 - Como é feito o diagnóstico?
Normalmente, é feito por um psiquiatra, que prescreve remédios, e um psicólogo. No Espaço Educacional, procuramos integrar o trabalho com esses profissionais e trabalhamos para que os sintomas sejam amenizados e o aluno reverta a postura de bloqueio do aprendizado.

3 – Durante o tratamento, o aluno precisa ser afastado da escola?
Depende da intensidade do distúrbio e quem deve determinar isso é o médico que diagnosticou e que está acompanhando o caso. Pode existir o risco de perda do ano letivo dependendo da época do ano em que teve inicio esse distúrbio e da forma como evoluiu o tratamento com os diferentes profissionais envolvidos.

4 - Como trabalhar o aspecto pedagógico?
O primordial é o aspecto emocional, ou seja, o resgate da autoestima frente à vida escolar. Para isso, O Espaço Educacional tem estratégias, recursos motivacionais e instrumentos de autoconhecimento que são utilizados para envolver o aluno em seu aprendizado e um espaço físico atraente e aconchegante. Fazemos um contato com a escola e trabalhamos de forma sincronizada. O conteúdo nos é passado pela escola e trabalhado no EE com vários recursos motivacionais. Às vezes, o aluno vai à escola apenas para fazer provas ou somente entrega os trabalhos desenvolvidos no EE com o conteúdo. Enviamos periodicamente um relatório que mostra o que foi desenvolvido no projeto (nos aspectos comportamental, cognitivo e emocional) para a escola, pais e profissionais envolvidos.

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Distúrbio de Déficit de Atenção e Hiperatividade (DDAH)


Já ouviu falar de Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), mas não sabe exatamente o que é? A pedagoga Jamile Magrin Goulart Coelho, diretora do Espaço Educacional, explica o distúrbio e as alternativas oferecidas para ajudar no tratamento. Confira:

 1 - O que é Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade?
O TDAH é a dificuldade em manter a atenção e a concentração ao realizar uma atividade com começo, meio e fim, sem interrupções, em um tempo razoável.

 2 – O TDAH costuma ser usado pelo aluno como desculpa para não se sair bem na escola?
Em alguns casos, em um primeiro contato, no diagnostico inicial, o estudante já enfatiza que tem o distúrbio e percebe-se que coloca esse dado como um empecilho, como se isso justificasse uma postura de dificuldade. Por isso, a importância de encarar qualquer dificuldade que se apresente, não como algo que impossibilita, mas que necessita de outras soluções possíveis. Um resultado escolar insatisfatório pode ter vários fatores que o justifiquem e não se deve concentrar o foco apenas em uma causa, como se ela fosse a única responsável pela situação. Essa atitude forma um rótulo de “Aluno com TDAH”, que atrapalha seu desenvolvimento como pessoa e como estudante.

 3 – Como os pais podem ajudar?
Procurando lidar com o distúrbio como algo que pode ser tratado e resolvido, evitando alimentar uma atitude unilateral em que o filho comece a usar essa situação como uma desculpa para não fazer ou para justificar seus resultados escolares insatisfatórios.

 4 - Como trabalhar o aspecto pedagógico?
No Espaço Educacional, ano após ano, recebemos alunos com esse quadro e já criamos vários recursos para que esse estudante aumente gradativamente o nível de atenção e concentração nas atividades que realiza. As atividades devem ser programadas com uma duração mais curta para que o aluno comece e conclua. Outro aspecto é explorar o estilo de aprendizado predominante do estudante (auditivo, visual e sinestésico), pois dessa forma, utilizaremos os recursos adequados para tornar o trabalho mais eficiente e prazeroso.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012