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quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Perfil Cognitivo



Conheça o seu Perfil Cognitivo por meio do resultado dos testes oferecidos pelo Espaço Educacional. É um recurso de autoconhecimento que nos ajuda a ter uma visão panorâmica de nosso potencial e de nossas fragilidades. A partir do resultado, aprendemos a explorar nossas habilidades, potencializando-as, e a exercitar aquilo que precisamos desenvolver.

Com os estilos de aprendizado, exercitamos a nossa comunicação e nossa forma de aprender, passamos a observar e reconhecer como as pessoas aprendem para conquistar uma comunicação eficiente e uma aprendizagem produtiva. 

Com os estilos de raciocínio ou de comportamento, exercitamos nossa capacidade para resolver problemas com inteligência emocional, ou seja, acessar o hemisfério cerebral esquerdo para enxergar a realidade e o hemisfério cerebral direito para ter acesso aos nossos sentimentos e, assim, agirmos alinhados com nossas convicções. A busca do equilíbrio entre razão e emoção é um processo que nos acompanha a vida toda e que nos auxilia a fazer escolhas.

Com as inteligências múltiplas, descobrimos nossas áreas de interesse, onde se localizam nossas habilidades e talentos. Uma nova concepção do que é ser inteligente surge e tem muito a ver com as exigências do século XXI. As inteligências múltiplas podem ser utilizadas como um recurso que nos agrega muitos benefícios, como aliar vocação com profissão, descobrir canais saudáveis para liberar o estresse e estimular a criatividade.

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Ensinar a cuidar do que é seu também é dar educação financeira



O tema desta semana é educação financeira. Compartilhamos as excelentes dicas de Andy de Santis, autora do livro "Lições de Valor", publicadas no blog da Editora Moderna:

À medida que cresce e se desenvolve, aumenta o contato da criança com objetos de uso pessoal e coletivo. Brinquedos, uniformes, materiais escolares, carteiras, aparelhos odontológicos, smartphones, instrumentos musicais, livros, mesas de estudo, cadeiras, jardins, lixeiras serão elementos presentes na vida escolar e oferecem grandes oportunidades de trabalhar a questão da educação financeira. 

Ainda não encontrei pesquisas a respeito, mas desconfio que a criança que não aprendeu desde cedo a cuidar dos pertences pessoais e coletivos terá menos chance de construir uma vida financeira equilibrada no futuro. O raciocínio parte de três pressupostos, o primeiro mais simples e imediato: tudo à nossa volta custa dinheiro. Quando perdemos ou quebramos algo que precisa de conserto ou reposição, isso resulta em prejuízo que poderia ter sido evitado se houvesse mais atenção ou cuidado.

A segunda premissa diz respeito à forma como pais e professores educam as crianças a assumirem gradativamente a responsabilidade por cuidar de seus pertences. Alguns adultos fazem tudo pela criança, ‘liberando-a’ de cuidar de sua higiene, seus objetos e seus animais de estimação, afinal “ela é muito nova para ter responsabilidades”. É importante lembrar que a responsabilidade é um valor a ser ensinado e quando não há espaço para exercê-la, a criança simplesmente não irá desenvolvê-la. Como não aprendeu a tomar conta do que é seu (e consequentemente do que é de todos), esse adulto poderá culpar o chefe, o governo, a esposa e até o clima pela falta de dinheiro, de água ou pelos imprevistos que surgirem no caminho. Será que uma pessoa nessa posição de ‘vítima’ terá disposição e disciplina para controlar seu orçamento e fazer uma reserva para imprevistos? Tenho minhas dúvidas.

O terceiro aspecto está ligado à reação dos adultos quando algo que pertence à criança é perdido ou quebrado. É muito doloroso ver sua expressão de choro e frustração, o que nos faz correr para acalmar a criança e devolver a ela sua alegria e bem-estar. Por outro lado, lidar com as consequências da sua falta de atenção é uma lição de valor fundamental para que as crianças aprendam atitudes de prevenção, precaução e cuidado com seus pertences e com tudo que representa o patrimônio material ou cultural construído pelo homem, assim como o patrimônio natural disponível para a sobrevivência de todos nós. Futuramente, será mais fácil ensinar a esse adulto a importância de proteger o patrimônio da família, prevenir imprevistos, planejar e calcular seus riscos, pois ele saberá desde cedo as consequências da falta de cuidado.

Aqui vão algumas dicas para estimular o senso responsabilidade da criança e do jovem.

Delegue responsabilidades na medida certa

É saudável delegar à criança algumas responsabilidades ao seu alcance, como cuidar de seus brinquedos, organizar o quarto, administrar sua mesada, ajudar nas tarefas domésticas e escolares, organizar seus materiais, apontar seus lápis e cuidar do ambiente em sala de aula. 

Convide a criança a tomar decisões

Convidá-la a decidir coletivamente sobre um passeio da escola ou sobre o tema da peça de final de ano, deixá-la assumir alguns riscos e lidar com as consequências das decisões tomadas terá efeito pedagógico importante no desenvolvimento de sua responsabilidade. 

Não elimine ou tente compensar frustrações

Se ela quebrar ou perder algo, tirar notas baixas, esquecer um compromisso ou gastar todo seu dinheiro, não reponha imediatamente nem tente compensar a frustração com presentes ou doces. Acolha e ampare sua tristeza, mas aproveite a oportunidade como lição para lembrá-la da importância de ser responsável por seus pertences e tarefas. 

Incentive-a a preservar o que é de todos

Lixeiras, bancos, carteiras da escola, jardins, praças, estátuas, ruas e canteiros da cidade devem ser preservados e cuidados por todos nós. Quanto antes a consciência das crianças e jovens for chamada para a importância dessa preservação, menos recursos privados ou públicos precisarão ser gastos com a manutenção deste patrimônio.

Andy de Santis é autora do livro Lições de Valor