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terça-feira, 24 de maio de 2016

Projeto "50 e 60+ Jornada de Autoconhecimento na Maturidade" na mídia



O projeto "50 e 60+ Jornada de Autoconhecimento na Maturidade", do Espaço Educacional, é voltado para pessoas com mais de 50 anos e é tema de artigo no site Segs. Confira o texto completo:

Mudanças são necessárias na vida da maioria dos seres humanos, é difícil hoje encontrarmos pessoas que não gostam de novos desafios e de novas oportunidades de crescimento. Mas nem sempre foi assim, essa é uma característica marcante da famosa geração Y, que vai atrás dos seus desejos e quer mais é crescer na vida profissional e ser feliz com as suas escolhas.

Porém, para quem tem 50 anos ou mais, não está acostumado com essas características. Muitos, apesar de gostarem de constantes mudanças estão estagnados em empregos, que muitas vezes não seriam os “ideais” e os que realmente lhes fariam felizes.

Planejar mudanças nessa fase da vida e fazer uma análise de si é de extrema importância, e acreditando nisso, o Espaço Educacional desenvolveu um programa voltado para pessoas com mais de 50 anos, a Jornada do Autoconhecimento.

Segundo a idealizadora do projeto, Jamile Coelho, o intuito é ajudar as pessoas a ressignificarem a vida pessoal e/ou profissional na maturidade. “Esta jornada trará como benefícios o desenvolvimento do autoconhecimento para analisar habilidades que a pessoa gostaria de priorizar nesta etapa de vida, além de melhorar a autoestima, auxiliar em uma retrospectiva da vida fazendo uma reflexão sobre erros e acertos, bem como aprendizados que estas experiências trouxeram. O projeto ainda visa ajudar a ver os benefícios que esta etapa da vida nos traz com a possibilidade de quebrar paradigmas e se colocar em primeiro lugar”, completa Jamile.

O teste é aplicado pela Instituição, com uma carga de 10h, sendo dividido em sessões que variam entre 1h e 1h30. A análise pode ser feita de três maneiras, presencialmente, via Skype ou escrito, como a pessoa preferir.

Para mais informações sobre o Espaço Educacional acesse o site: http://www.espacoeducacional.com.br

quinta-feira, 19 de maio de 2016

"Por trás de toda criança difícil há uma emoção que ela não sabe expressar"




"Por trás de toda criança difícil há uma emoção que ela não sabe expressar" é o título do texto do site Psicologias do Brasil, que vamos compartilhar nesta semana. Confira:

Por trás de toda criança difícil se esconde um caos emocional revestido de ira e até de desobediência, que nunca é fácil de abordar por parte dos pais ou professores.

Em algumas ocasiões, não é mais simples recorrer ao castigo ou às palavras em tons mais fortes, que somente conseguem intensificar ainda mais as emoções negativas, sua frustração e até a sua baixa autoestima.

Nunca poderemos saber por que algumas crianças vêm ao mundo com uma personalidade mais complexa do que outras.

No entanto, longe de buscar uma razão para a personalidade difícil de nossas crianças, devemos entender, simplesmente, que há pessoas que têm mais necessidades, que precisam de mais atenção.

Convidamos a todos a refletir sobre isso.

A criança difícil não escuta, não obedece e costuma reagir de forma desmedida a certas situações. Tudo isso faz com que mergulhemos em um círculo de sofrimento onde o vínculo com esta criança vai sendo carregado de tensões, ansiedade e muitas lágrimas.

Algo que muitos pais e muitas mães costumam fazer é se perguntar por quê? Sou um pai ruim? Estou fazendo algo errado?

Antes de cair nestes estados de abatimento nos quais iremos alimentar ainda mais a frustração, vale a pena colocar em prática estas estratégias.

Assumir que temos um filho mais exigente
Há crianças que crescem sozinhas, que quase sem sabermos o porquê são mais maduras, receptivas e obedientes, ao mesmo tempo em que são independentes.

Por outro lado, é possível que algum dos irmãos desta mesma criança mostre já desde os primeiros meses de vida mais necessidades, e demande mais atenção. São bebês que choram mais do que o normal, que dormem pouco e que vão do riso ao pranto em poucos segundos.

Tudo isso deve nos fazer entender que há crianças “superexigentes”. Elas precisam de mais reforços, mais apoio, palavras e segurança.

Longe de nos culparmos por termos “feito algo errado”, devemos entender que o estilo de criação nem sempre é o responsável por moldar uma criança difícil.

No entanto, é nossa responsabilidade saber dar uma resposta a esta criança exigente e isso requer paciência, esforços e muito carinho.

Lidar com uma criança difícil
Se para os adultos já é difícil poder compreender e controlar nossas emoções, para uma criança exigente isso será ainda mais complicado. Por isso, vale a pena levar em conta primeiro quais necessidades básicas uma criança difícil tem.

A criança difícil busca se sentir reconhecida em cada coisa que faz. São crianças inseguras que precisam de reforços com muita frequência. Quando não os encontram ou não os recebem, elas se frustram e se sentem incompreendidas.

Sua baixa autoestima faz com que elas sintam ciúmes, com que busquem chamar a nossa atenção para se sentirem bem, com que sintam de forma mais intensa emoções como medo e a solidão.
Conforme vão crescendo, a sensação de insegurança pessoal e de falta de reconhecimento se traduz em ira e em reações desproporcionais quando, no fundo, o que existe é apenas medo, tristeza e angústia.

É necessário canalizar estas emoções e oferecer estratégias para que a criança deixe de precisar de tantos reforços externos para se sentir bem. Ela deve ser capaz de controlar seu próprio mundo emocional com a nossa ajuda.

Chaves para ajudar uma criança difícil
Muitos pais e muitas mães não aceitam ou entendem o reforço positivo. No entanto, é necessário ressaltar alguns aspectos sobre esta estratégia educativa. O reforço positivo não consiste em dar um abraço quando uma criança faz algo que não deve. É mais que isso: trata-se de não fazer uso do castigo ou do grito porque, então, iremos produzir uma reação ainda mais negativa na criança.

Devemos nos aproximar da criança para perguntar a ela por que fez o que fez. Com calma, iremos explicar que o ato cometido não é correto, e iremos explicar também o porquê. A seguir, iremos indicar como devemos agir nesta situação. Por último, iremos fazer uso do reforço positivo: “eu confio em você”, “eu sei que você pode fazer melhor do que isso”, “eu te apoio, te amo e espero o melhor de você, não me decepcione”.

Oferecer confiança, dar responsabilidades e estabelecer limites
A criança deve entender desde muito cedo que todos temos limites, e que para ter direitos é preciso cumprir com algumas obrigações. Se os adultos precisarem fazer isso, não haveria motivo para ser diferente no caso das crianças.

É necessário que a criança se acostume a alguns hábitos, a uma rotina e que saiba o que pode esperar de cada momento.

As crianças exigentes precisam de segurança e, se a educarmos em ambientes muito estruturados onde o reforço positivo esteja presente, iremos ajudá-la a se sentir mais tranquila.

Dê a ela confiança, convença-a de que ela é capaz de fazer muitas coisas, anime-a a ter responsabilidades com as quais poderá aumentar a sua autoestima.

A importância da Inteligência Emocional

A Inteligência Emocional deve estar presente na criação de todas as crianças. É necessário ajudá-la a identificar suas emoções e traduzir em palavras o que ela sente.

Desde muito pequenos iremos habituá-los a esta comunicação emocional falando sobre “o que se sente”. Eles precisam saber expressar esta tristeza, a raiva e o medo.

Deste modo ela poderá fazer uso do desabafo emocional mas, para isso, devemos mostrar a elas confiança e proximidade. Jamais os julgue pelo que dizem, e nem ria deles. É necessário ser receptivo e propiciar sempre um diálogo fluido, ameno e cúmplice.






quinta-feira, 12 de maio de 2016

Entrevista para revista Pense Leve


Você sabia que a ioga é um bom exercício para as crianças e que ajuda até no aprendizado escolar? Jamile Coelho, diretora do Espaço Educacional, deu uma entrevista para a revista Pense Leve sobre o assunto. Confira o texto:

Games eletrônicos, músicas, tarefas escolares, cursos extracurriculares. As crianças estão cercadas por atividades e informações que aceleram o dia a dia. E que tal incluir um hábito capaz de melhorar o autocontrole, a concentração e a segurança na rotina dos pequenos? A ioga é uma ótima opção. A prática consegue, gradativamente, aquietar a mente e trabalhar exercícios físicos com foco na respiração, afastando assim outros problemas. Jamile Coelho, diretora do Espaço Educacional, de São Paulo (SP), explica que a modalidade é uma prática holística que trabalha o ser humano como um todo ,unificando corpo, mente, coração e espírito.

Quando aplicada nas crianças, a atividade desenvolve valores capazes de serem vistos na própria sala de aula. "Praticar ioga aprimora aspectos como concentração e disciplina das crianças, tornando-as mais calmas e conscientes, dentro e fora da escola, além de incentivar a coordenação motora", ressalta. E mais: a modalidade aumenta a flexibilidade, reduz o nível de estresse e melhora a convivência do indivíduo como um todo. De acordo com a especialista, os benefícios são indicados para todos, independente da faixa etária, mas que na infância a prática contribui para o aprendizado, de forma que os pequenos acabem com o medo dos estudos e tenham mais prazer e produtividade.

quinta-feira, 5 de maio de 2016

Entrevista para jornal Estado de Minas

O Perfil Cognitivo do Espaço Educacional é tema da reportagem "Ajuda bem-vinda na seleção", das versões impressa e online do jornal Estado de Minas. Confira o texto:

As entrevistas de emprego são a porta de entrada dos candidatos nas empresas, mas muitos acabam não conseguindo se sair bem por conta do nervosismo. Em muitos casos, a entrevista envolve dinâmica e a timidez pode até contar pontos. Diante disso, os recrutadores, muitas vezes, não conseguem extrair completamente as habilidades e dificuldades dos candidatos. Em meio ao cenário econômico que o país está vivendo, as empresas não podem dar passos em falso na hora da contratação. Por isso, a aposta deve ser certeira, para evitar desgaste e gastos desnecessários. Sendo assim, vale investir em tecnologia e inovação para tornar o processo seletivo mais eficiente, leve e eficaz. 

Há 22 anos no mercado, o Espaço Educacional desenvolveu um método ideal para ajudar as empresas em suas contratações. O Perfil Cognitivo é capaz de dar resultados exatos das habilidades, personalidade e dificuldades de cada candidato. O teste é feito respondendo a perguntas objetivas, podendo ser presencial ou via Skype. O resultado é analisado pela equipe da instituição, que gera relatório sobre cada candidato. "O Espaço Educacional é um local que trabalha com projetos personalizados na área de educação. Atendemos crianças, jovens, adultos e maturidade. O foco é aprender com produtividade e prazer em qualquer etapa da vida, trabalhando autoconhecimento paralelamente", explica a diretora Jamile Coelho, que é coach em educação. 

"A análise do perfil paralelamente à trajetória profissional, sempre auxiliará na tomada de decisões. O teste desenvolvido pelo Espaço Educacional também pode ser aplicado pelo RH da empresa, sendo sempre desenvolvido para cada exigência específica. Além disso, o perfil cognitivo pode ser muito útil para líderes que queiram avaliar as equipes e para as promoções, já que muitas pessoas não se adaptam às funções ou responsabilidades", ressalta Jamile. "Atendemos também empresas que querem traçar perfis cognitivos dos colaboradores, líderes e de candidatos a vagas de emprego."

Competências 

Jamile esclarece que qualquer entrevista de emprego, para ser eficaz, precisa, primeiro, verificar se o perfil da pessoa se encaixa na função que exercerá e, depois, competências técnicas e socioemocionais. "A entrevista sempre serve para checar a maturidade e perceber, pela construção verbal e não verbal, as informações que a pessoa passou por escrito, seja em currículo ou questionário inicial. pela entrevista e dinâmicas pode-se observar como a pessoa atua nas situações propostas, como interage com as pessoas e como atua na resolução de problemas. Enfim, ela mostra sua inteligência emocional e competências. Não podemos afirmar qual o percentual de eficiência de uma entrevista de emprego, pois isso depende muito da empresa e do momento."

A especialista explica que a timidez não é um defeito. "A pessoa precisa se mostrar preparada para ocupar determinado cargo. Assim, o entrevistador não se preocupará muito com isso, segurança é tudo. E, para se sair bem, é importante se preparar para a entrevista, estudar a vaga, a empresa, dormir e se alimentar bem. O Perfil Cognitivo é uma ferramenta de autoconhecimento, que auxilia a verificar se a pessoa tem potencial para atuar na função solicitada. E, pela entrevista, percebe-se tudo isso. Os líderes podem trabalhar lideranças por habilidades e explorar o potencial de cada pessoa, bem como criar sinergia em um grupo."


segunda-feira, 2 de maio de 2016

‘Professor do futuro será um designer de currículo’



O professor do futuro será um designer de currículo. Entre suas habilidades estão dominar tecnologia, desenvolver currículos mais integrados e ensinar alunos a aprender a aprender, como explica a reportagem do Porvir. Veja detalhes:

O termo é desconhecido no Brasil, mas é bom você já ir se familiarizando com ele. O professor tradicional – esse com o qual estudamos anos e que conhecemos hoje – vem gradativamente se transformando no que em algumas escolas por aqui, mas mais intensamente nos Estados Unidos, chamam de designer de currículo. A principal função desse “novo” profissional está a de desenvolver currículos e projetos interdisciplinares, integrando às novas tecnologias. “O professor designer de currículo é a expressão maior e mais completa do mestre contemporâneo. Vai além de ministrar o conteúdo estrito senso, mas é também responsável por preparar o educando para o hábito de aprender a aprender, desenvolvendo habilidades de aprendizagem que são consideradas imprescindíveis aos profissionais e cidadãos em um mundo centrado na inovação”, afirma Ronaldo Mota, ex-secretário Nacional de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e atualmente professor visitante do Instituto de Educação da Universidade de Londres.

Esses profissionais tanto podem se dedicar exclusivamente ao design de currículo quanto podem ser professores que intercalam essa função com sua prática de sala de aula. De acordo com Mota, eles poderão, por exemplo, criar portais interativos para abrigar suas videoaulas e outros recursos multimídia ou ainda estimular os estudantes para que criem seus próprios blogs. Os portais poderão servir como ambientes – além da sala de aula – para relação permanente entre o educador e os educandos, bem como os educandos entre si.

Mota, que também foi Secretário Nacional de Educação Superior, aponta como outra nova demanda desses designers de currículo a criação de Moocs (Massive Open On-line Course, cursos on-line gratuitos e em grande escala) . “Isso vai ser uma enorme revolução, uma vez que o professor tradicional gradativamente se transformará no designer educacional, que vai precisar dominar a tecnologia para produzir essas aulas”, afirma.

Mas nem tudo é tecnologia. Em escolas onde o modelo vigente inclui aprendizado baseado por projeto, por exemplo, esse profissional cria aulas que envolvem ações transdisciplinares. Na norte-americana High Tech High, que desenvolve esse modelo de ensino, os docentes se reúnem diariamente para discutir como um determinado conteúdo pode se tornar um projeto que envolva a sua disciplina e as dos demais docentes. Um dos pilares da instituição é exatamente ter o professor como um designer, função que empodera o educador e lhe dá a responsabilidade de ser o guia de sua classe.

Na instituição, as aulas são estruturadas em blocos mais longos – ao contrário dos tradicionais tempos de 50 minutos – com o intuito de integrar o currículo, unificando as matérias e facilitando o aprendizado dos estudantes. Física e matemática são ensinadas juntas, assim como história, filosofia e língua inglesa são aglomeradas em única disciplina: humanidades. “Acreditamos na integração do currículo. Em vez de ir a uma aula de história e uma de inglês, o aluno tem um professor de humanidades. A escola tem um time de professores trabalhando para criar projetos juntos. Existe um aluno que aprende colaborativamente, com tutores virtuais, sozinhos, com material impresso ou não. Nós damos a ele a oportunidade de estudar em cada uma dessas modalidades, de acordo com o que cada um precisa”, afirmou Melissa Agudelo durante o Transformar 2013.

Assim como na High Tech High, a rede Summit Public Schools – grupo de escolas californianas que está ajudando jovens de famílias pobres a ingressar na universidade – usa momentos sistemáticos de encontros entre docentes para fazer o design de seu currículo. Nas escolas, os professores desenvolvem projetos de aprendizado interdisciplinares, que normalmente associam as disciplinas curriculares ao cotidiano dos estudantes, para que façam sentido ao que estão aprendendo, com o objetivo de fazê-los pensar criticamente, além de desenvolver suas habilidades cognitivas.

A rede também está construindo sua própria plataforma de aprendizado on-line e são os professores os responsáveis por inserir conteúdos nesse ambiente virtual. A partir do próximo semestre, as escolas Summit vão adotar o modelo de blended learning – conhecido também como ensino híbrido – o que irá ajudar os designers de currículo a trabalharem mais integradamente, já que precisarão se elaborar juntos os conteúdos baseados tanto em ferramentas on-line quanto em momentos presenciais.

Esses encontros também acontecem, semanalmente, na Quest to Learn – escola pública de NY onde os conteúdos são todos trabalhados por meio de games. Em vez de reuniões entre professores e professores, outros profissionais – como coordenadores pedagógicos e designers de games também – se juntam para a criação do currículo escolar, que é integrado e repensado para levar experiências que estejam associadas ao mundo real.

Para Brian Waniewski, diretor de gestão do Institute of Play que aplica a metodologia na escola, esses professores são os responsáveis por redesenhar a experiência do aprendizado. “O futuro da aprendizagem é o nosso futuro. O verdadeiro desafio de quem está desenhando um processo de aprendizado é preparar os alunos para um mundo que não podemos ainda imaginar como vai ser”, afirmou Waniewski em entrevista ao Porvir.

Segundo o professor brasileiro Mota, os designers de currículo surgirão naturalmente, aprendendo de forma involuntária, na prática. “Ainda é uma incógnita saber se as universidades estarão preparadas para formá-los. Desburocratizar o currículo nacional seria fundamental para que esses profissionais conseguissem remodelar seus planos de aula, além de criar programas e disciplinas mais dinâmicas, tornando-os também mais empoderados”, afirma.