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quarta-feira, 24 de abril de 2013

Fobia Escolar




Você sabe o que é FOBIA ESCOLAR? A pedagoga Jamile Magrin Goulart Coelho, diretora do Espaço Educacional, explica o transtorno e as alternativas oferecidas para ajudar no tratamento. Confira:

1 - O que é Fobia Escolar?
É definida pelo medo persistente e irracional de ir à escola, acompanhado de sintomas como depressão, baixa autoestima, além dos físicos associados à ansiedade (taquicardia, dificuldade para dormir, perda de apetite, palidez, náusea, vômitos, dores abdominais, dor de cabeça).

2 - Como é feito o diagnóstico?
Normalmente, é feito por um psiquiatra, que prescreve remédios, e um psicólogo. No Espaço Educacional, procuramos integrar o trabalho com esses profissionais e trabalhamos para que os sintomas sejam amenizados e o aluno reverta a postura de bloqueio do aprendizado.

3 – Durante o tratamento, o aluno precisa ser afastado da escola?
Depende da intensidade do distúrbio e quem deve determinar isso é o médico que diagnosticou e que está acompanhando o caso. Pode existir o risco de perda do ano letivo dependendo da época do ano em que teve inicio esse distúrbio e da forma como evoluiu o tratamento com os diferentes profissionais envolvidos.

4 - Como trabalhar o aspecto pedagógico?
O primordial é o aspecto emocional, ou seja, o resgate da autoestima frente à vida escolar. Para isso, O Espaço Educacional tem estratégias, recursos motivacionais e instrumentos de autoconhecimento que são utilizados para envolver o aluno em seu aprendizado e um espaço físico atraente e aconchegante. Fazemos um contato com a escola e trabalhamos de forma sincronizada. O conteúdo nos é passado pela escola e trabalhado no EE com vários recursos motivacionais. Às vezes, o aluno vai à escola apenas para fazer provas ou somente entrega os trabalhos desenvolvidos no EE com o conteúdo. Enviamos periodicamente um relatório que mostra o que foi desenvolvido no projeto (nos aspectos comportamental, cognitivo e emocional) para a escola, pais e profissionais envolvidos.

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Distúrbio de Déficit de Atenção e Hiperatividade (DDAH)


Já ouviu falar de Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), mas não sabe exatamente o que é? A pedagoga Jamile Magrin Goulart Coelho, diretora do Espaço Educacional, explica o distúrbio e as alternativas oferecidas para ajudar no tratamento. Confira:

 1 - O que é Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade?
O TDAH é a dificuldade em manter a atenção e a concentração ao realizar uma atividade com começo, meio e fim, sem interrupções, em um tempo razoável.

 2 – O TDAH costuma ser usado pelo aluno como desculpa para não se sair bem na escola?
Em alguns casos, em um primeiro contato, no diagnostico inicial, o estudante já enfatiza que tem o distúrbio e percebe-se que coloca esse dado como um empecilho, como se isso justificasse uma postura de dificuldade. Por isso, a importância de encarar qualquer dificuldade que se apresente, não como algo que impossibilita, mas que necessita de outras soluções possíveis. Um resultado escolar insatisfatório pode ter vários fatores que o justifiquem e não se deve concentrar o foco apenas em uma causa, como se ela fosse a única responsável pela situação. Essa atitude forma um rótulo de “Aluno com TDAH”, que atrapalha seu desenvolvimento como pessoa e como estudante.

 3 – Como os pais podem ajudar?
Procurando lidar com o distúrbio como algo que pode ser tratado e resolvido, evitando alimentar uma atitude unilateral em que o filho comece a usar essa situação como uma desculpa para não fazer ou para justificar seus resultados escolares insatisfatórios.

 4 - Como trabalhar o aspecto pedagógico?
No Espaço Educacional, ano após ano, recebemos alunos com esse quadro e já criamos vários recursos para que esse estudante aumente gradativamente o nível de atenção e concentração nas atividades que realiza. As atividades devem ser programadas com uma duração mais curta para que o aluno comece e conclua. Outro aspecto é explorar o estilo de aprendizado predominante do estudante (auditivo, visual e sinestésico), pois dessa forma, utilizaremos os recursos adequados para tornar o trabalho mais eficiente e prazeroso.