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domingo, 27 de abril de 2014

Educação para o século 21


O sistema educacional é compatível com a realidade atual? Confira dados de artigo do site Porvir e os comentários (em negrito) da pedagoga Jamile Magrin Goulart Coelho, diretora do Espaço Educacional: 

“Muitos jovens não se encaixam no sistema educacional atual por ele ser muito engessado, voltado para o currículo e para as avaliações. Modelo que, segundo o inglês David Nicoll, diretor executivo da Studio Schools Trust, não permite que os talentos e a criatividade dos jovens sejam estimulados, limitando as possibilidades de sucesso dos estudantes.” 

O sistema educacional precisa ser transformado. Nós, do Espaço Educacional, acreditamos que estas mudanças são urgentes e estamos abertos para a inovação e para a transformação que precisa acontecer. Nós queremos fazer parte desta mudança! Nós vemos todos os dias as consequências dessa situação em jovens desmotivados, com bloqueios para aprender e com medo de errar. Por isso, criamos o Projeto Recomeçar, que resgata a autoestima, o gosto por aprender e o redirecionamento da vida escolar.

“'Precisamos trabalhar com o sistema para mudar o próprio sistema. Julgamos que o sucesso de um sistema educacional não é baseado em resultados de exames. Habilidades deveriam ser mais importantes que o conhecimento'”, diz David em entrevista ao Porvir, onde afirma que o sucesso do modelo de ensino deveria ser medido alguns anos após a formação do estudante, levando em conta seu emprego, qualidade de vida e saúde."

Esse é o nosso objetivo e, ao mesmo tempo, nosso desafio: ajudar no desenvolvimento de habilidades que os alunos levarão e utilizarão em sua vida. A aprendizagem acontece em diferentes situações do dia a dia quando nos deparamos com obstáculos a serem ultrapassados, quando interagimos com pessoas com opiniões e habilidades diferentes das nossas e quando precisamos expressar o que pensamos e sentimos diante de situações e pessoas com as quais não concordamos. A inteligência emocional para lidar com essas situações do cotidiano é o grande diferencial do século 21. O desenvolvimento da inteligência depende do autoconhecimento (inteligência intrapessoal) e da capacidade de nos relacionarmos com outras pessoas (inteligência interpessoal).

Fonte: Porvir


domingo, 20 de abril de 2014

A importância do cérebro em nossa vida

Você sabia que...?

- O cérebro é como um músculo? Se você o exercita, está mais protegido contra problemas. Ao que tudo indica, exercitar o cérebro cria uma espécie de proteção a danos. A leitura é um exercício fantástico! Quem não lê está fadado a ter uma memória menos eficiente.

- O cérebro gosta de brincar? A perda da capacidade de brincar produz muitos efeitos negativos na vida das pessoas, sejam crianças ou adultos. É justamente quando se brinca que as células cerebrais formam mais e mais conexões (sinapses), criando uma rede densa de ligações entre neurônios que passam sinais eletroquímicos de uma célula para outra. Ou seja, o ato de brincar e rir estimula e exercita as diferentes funções cerebrais. Brincar, contudo, não é fundamental apenas para o bom desenvolvimento e para manutenção do cérebro. Do ponto de vista psicológico e comportamental, essa atividade tem importância ainda mais profunda e sutil. Manter o bom humor e fazer da vida uma saudável brincadeira são a melhor maneira de exercitar seu cérebro e permanecer sempre jovem. Quanto mais lúdico o exercício, melhor o efeito para a memória. Ou seja, quando você gosta do que faz, aprende melhor. 

- Uma pessoa pode ficar mais inteligente se praticar exercícios físicos? Essa afirmação do Dr. Luís Eugenio Mello, professor de neurofisiologia da Universidade Federal de São Paulo, aponta a atividade física como um dos fatores que estimulam o nascimento de neurônios (neurogênese) no hipocampo, região do cérebro responsável pela memória e aprendizagem, entre outras funções. Um trabalho recente da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, aponta que a região cerebral mais beneficiada pelos esportes ou pela ginástica é o hipocampo. E é bem ali que ficam arquivadas as nossas lembranças. 

- O estresse prejudica o funcionamento de seu cérebro? Assim como os exercícios podem estimular e introduzir o nascimento e a reprodução dos neurônios, o estresse pode fazer com que eles morram ou deixem de nascer. Então, para uma vida cerebral saudável, o importante é cuidar da parte física em conjunto com a psíquica. Isso significa não só realizar atividades físicas, mas também aprender coisas novas. Como fatores redutores de estresse, é aconselhável ainda manter uma alimentação balanceada, um tempo de sono adequado e algumas horas dedicadas ao lazer.

Curiosidades retiradas do livro Mente e Cérebro Poderosos, de Conceição Trucom.


domingo, 13 de abril de 2014

Depoimentos de alunos de 2014



Em uma única frase, como explicaria para alguém o que é o Espaço Educacional? Apresentamos para vocês, com satisfação, as respostas de alguns de nossos alunos:

“O Espaço Educacional é um lugar cheio de vida, cujos professores se adequam para serem os melhores para você.” (Marina Mihály)

“O Espaço Educacional é uma escola que ensina a aprender que estudar pode ser divertido.” (Juliana Aguiar)

“No Espaço Educacional, aprendi que estudar não é só ler e decorar, mas sim aprender e entender.” (Julia dos Santos)

“O Espaço Educacional é um local diferente, muito legal, que eu gosto e tenho prazer em estudar.” (Gabriel Piccirillo)

“O Espaço Educacional é lugar onde se aprende a organizar, estudar, ter autonomia e autoconfiança.” (Eduardo Denser)

“O Espaço Educacional te ajuda a ver o lado bom de estudar.” (Coral Schiller)

“Acredito que o Espaço Educacional seja: surpreendedor.” (Arthur Domeque)

“O Espaço Educacional é um porto seguro.” (Marcelo Mattos)

“O Espaço Educacional é um “brother” escolar.” (Gabriel Nunes)

domingo, 6 de abril de 2014

Como transformar a sala de aula e trabalhar as competências do século 21?



1 - Mudança de um sistema centralizador para um sistema colaborativo de ensino
O espírito de colaboração é algo a ser aprendido e construído por meio de situações que estimulem e incentivem pensar e agir com base no “ganha-ganha”. O colaborar e o compartilhar estão presentes em todas as situações da vida e, inclusive, nas redes sociais, para nos ajudar a quebrar o paradigma: “Quando um ganha, o outro perde”. Por isso, criar situações que propiciem a colaboração, como o projeto “Compartilhando Habilidades” que está acontecendo no Espaço Educacional, é algo incrível, pois traz resultados inusitados.

2 - Os erros passam a ser um caminho para o acerto e não o determinante entre o sucesso e o fracasso. Acontece que aprender com os erros é uma excelente prática!
Toda tentativa não deixa de ser parte do processo de raciocínio para encontrar uma resposta ao desafio apresentado. E a tentativa mal-sucedida faz parte do caminho do aprendizado e não pode e nem deve ser recriminada ou descartada. Realmente, aprender a lidar com o erro de forma leve e desafiadora, ao mesmo tempo, é uma competência que nos prepara para a vida.

3 - A padronização do ensino é derrubada para dar espaço à personalização
Tudo que é formatado restringe, bloqueia e prejudica o processo de aprendizagem. Cada pessoa tem o seu ritmo e seu estilo e pode descobrir uma maneira produtiva e prazerosa de aprender. O aprendizado é uma construção que depende das habilidades de cada um, da bagagem de conhecimento e de experiências que traz. Por isso, a necessidade da personalização. 

4 - A realidade atual exige competências como o pensamento crítico, a empatia, a comunicação, a liderança e a ética
O desenvolvimento dessas habilidades pede que professor e aluno se tornem parceiros no aprendizado, pois não existe uma situação em que apenas um aprende. Toda troca envolve pessoas, com sua bagagem cognitiva e socioemocional. Daí, a necessidade do desenvolvimento dessas competências que, com certeza, também alavancarão os resultados cognitivos.

terça-feira, 1 de abril de 2014

Estudantes brasileiros ficam entre últimos em teste de raciocínio



A Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgou hoje o resultado do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), que avaliou a capacidade de 85 mil estudantes de 15 anos do mundo inteiro para resolver problemas de matemática aplicados à vida real. O Brasil ficou em 38° lugar, com 428 pontos, em um total de 44 países.

O resultado do Pisa mostrou ainda que só 2% dos alunos brasileiros conseguiram resolver problemas de matemática mais complexos. Entre os estrangeiros, esse número chegou a 11%. (confira a reportagem na íntegra aqui)


Comentário da diretora do Espaço Educacional, Jamile Magrin Goulart Coelho

O resultado desta avaliação mostra o quanto o estudo não está vinculado com a realidade e que a preocupação nas escolas ainda é o conteúdo e a informação. 

Resolver problemas que retratam situações do dia a dia, utilizando o conhecimento multidisciplinar e as habilidades, é o grande desafio atual. As competências socioemocionais funcionam como um motor propulsor, pois é a partir da curiosidade, motivação, determinação e envolvimento com o processo de aprendizagem que tudo acontece. 

Mudança é a palavra-chave para que este cenário da educação se transforme e para que as pessoas que participam deste processo acordem para esta necessidade de interligar o conhecimento às situações-problema, que fazem parte do cotidiano das pessoas e comunidades.