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quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Projeto Recomeçar



Vai fazer ou tem 18 anos ou mais e não conseguiu concluir o Ensino Médio? Repetiu várias vezes e precisa superar rótulos negativos e redirecionar a vida escolar? Quer resgatar a autoestima e o prazer em aprender, além de se preparar para o ENEM e vestibular? O Projeto Recomeçar, do Espaço Educacional, é a ajuda que você precisa! Confira detalhes:

Situação-problema comum: associar o aprender a situações negativas

Atualmente, inúmeros estudantes no Brasil todo, tanto de escolas públicas como de escolas particulares, apresentam este quadro: repetências, evasão escolar, baixa autoestima, desgaste no relacionamento familiar, defasagem de conteúdo e bloqueio em relação ao aprender.

O que acontece com esses estudantes?

Ficam perdidos no caminho de aprendizado e se afastam dele, porque aprender e estudar passam a representar sofrimento, desgaste no relacionamento familiar, incapacidade e tristeza.

Por que esses estudantes não querem continuar na escola regular?

Na escola, não há mais espaço para que eles:

- assimilem o conteúdo de anos anteriores; 

- resgatem a autoestima que perderam pelo caminho com tantos "rótulos" que foram acumulando;

- descubram que o aprender pode ser produtivo e também prazeroso; 

- retomem seu caminho de aprendizado que ficou bloqueado por tanto tempo.

É possível recomeçar?

Claro! A pedagoga Jamile Magrin Goulart Coelho, diretora do Espaço Educacional, acredita nisso e apresenta o Projeto Recomeçar. Ele nasceu para atender esta necessidade: estudantes que, por algum motivo, perderam o rumo da vida escolar, associam o aprender a situações negativas e não se adaptam mais ao funcionamento da escola regular.

O que é essencial para esses estudantes recomeçarem de forma diferente?

No Espaço Educacional, vamos acolhê-los e resgatar tudo que ficou perdido pelo caminho do aprendizado. Conseguimos fazê-los acreditar que sempre é possível recomeçar, desconstruir para construir de novo, de forma diferente.

Como eles se preparam para adquirir o diploma?

A cada ano, esses jovens estudantes chegam ao Espaço Educacional, reescrevem a sua história e se preparam para prestar o ENEM, para obter o diploma do Ensino Médio e prestar vestibular. Quando saem, fazem parte da história do Espaço Educacional, formando laços de afeto e confiança que irão se manter por uma vida toda. 

E como acontece o trabalho da equipe de professores no Projeto Recomeçar?

A partir da proposta pedagógica do Espaço Educacional, que se apoia no tripé: cognitivo (pensar), emocional (sentir) e comportamental (agir), uma equipe de professores especializados e educadores resgata a autoestima e o prazer em aprender desses estudantes e os prepara para o ENEM e vestibular. Eles frequentam o EE no período da manhã com aulas individuais, duplas e/ou mini-grupos.

Como o trabalho é personalizado?

A partir do resultado do Perfil Cognitivo, ferramenta de autoconhecimento exclusiva do EE, personalizamos o trabalho utilizando técnicas de estudo, recursos pedagógicos e motivacionais para prepará-los para o ENEM e concluir, com sucesso, mais uma etapa da vida escolar.

Qual é o histórico do Projeto Recomeçar no Espaço Educacional?

Muitos estudantes com essa história já passaram pelo Espaço Educacional e, graças a um trabalho com muita competência, criatividade e afetividade, vamos trazendo-os de volta ao caminho do aprendizado.

Volta o brilho nos olhos, aparece a alegria, a reconquista da autoestima e do prazer em aprender. E, aos poucos, o recomeçar acontece e aparece a pessoa, o jovem, o ser humano incrível que estava ali escondido, camuflado, cheio de medo de não ser bom o suficiente. 

Depoimentos

“Procuramos o Espaço Educacional num momento bastante conturbado da vida escolar de nosso filho Marcelo. Ele havia repetido de ano e mesmo assim não estava conseguindo acompanhar o ritmo exigido pelo colégio em que estudava. Víamos em seus olhos a angústia e aflição pela qual estava passando.

Algumas estratégias forma avaliadas por nós, pais do Marcelo, mas também nos sentíamos meio perdidos, sem ter certeza do que seria melhor para ele.

Até conhecermos e sermos recebidos pela Jamile e por sua equipe de professores.

O respeito às limitações momentâneas e a vontade sincera de querer compreender e ajudar os alunos foi o que nos fez apostar no Espaço, que, afinal, oferecia um tipo de ensino nada convencional.

E, que bom! Aos poucos Marcelo foi recobrando sua confiança e reforçando sua autoestima. Em seus olhos já não víamos mais aflição, mas sim curiosidade.

Hoje, após três anos no Espaço Marcelo está enfrentando provas de vestibular com tranquilidade.

Sentimos que o Espaço foi parceiro dele nesta luta. Sempre acolhedor, compreensivo, mas também cobrador de uma postura ativa do aluno.

Enfim, esse período ficará marcado pra sempre na vida do Marcelo e na nossa também. 

Agradecemos muitíssimo à Jamile e a toda sua mais que especial equipe!”

Danielle


“Os anos em que o Gabriel esteve no Espaço Educacional, foram muito importantes e gratificantes, não só para ele como para nós também. 

A acolhida de todos, o carinho foram fundamentais para recuperar a auto-estima e a autoconfiança. No Espaço Educacional não só se aprende a estudar como a gostar de estudar, de se interessar pelas coisas, o indivíduo é muito valorizado nas suas qualidades. Foi uma experiência maravilhosa e que valeu muito a pena!

Hoje sentimos o Gabriel mais fortalecido e estruturado para tomar decisões futuras, quanto a sua carreira. O carinho e dedicação da equipe foram fundamentais para se alcançar o resultado final. Só temos a agradecer a todos do Espaço Educacional.”

Téca e Carlos

"Rápido, simples e do fundo do coração - tentei falar isso na sexta, só que a emoção atrapalhou; mas é no que acredito: em tempos de avanços tecnológicos, ainda acho que a tecnologia de ensino mais revolucionária é o afeto. Só com ele estabelecido é que se dá a construção, a partilha e a aquisição duradoura do conhecimento. E o Projeto Recomeçar é perfeito para que isso aconteça, pela proximidade que proporciona entre os alunos e nós, professores. Ensinamos e aprendemos muito e, em 2016, ensinaremos e aprenderemos novamente, porque isso é que nos move e alimenta. 

Beijos e um ótimo Recomeçar para todos e todas nós!"

professora Maria Fernanda Dias Aguiar 

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Depoimento


O depoimento da mãe Priscila Gonsales, que trabalha no Instituto Educadigital e com Design Thinking para educadores, mostra que dividir responsabilidades com os filhos e ter flexibilidade para lidar com as situações são itens fundamentais no processo de educação. Confira:

Filha entediada em férias em casa. Mãe sem férias, trabalhando. 
De repente, a mãe improvisa uma ideia: 
"Já saiu sua lista de material, que tal fazer pesquisa de preços nos sites? Comece pelos sebos e depois compare com as livrarias".
"Hum... o que é sebo?"
"É uma livraria de livros usados." 
"Ah não, não quero, deve vir tudo rabiscado..." 
A mãe explica que não é bem assim, que dá pra checar o estado do livro no próprio site e que ela mesmo - a mãe - faz isso todos os anos para os filhos. 
E a pequena, que vai pro Fundamental 2, começa o "trabalho" meio intrigada: 
"Nossa, mãe, quanta coisa pra ver e anotar, assim eu to parecendo uma secretária!"
"Pois é! Veja só!", respondeu a mãe, já pensando que a "proposta" saiu melhor que a encomenda... Alguns minutos depois, surge uma vozinha empolgada: 
"Sabe, mãe, até que é bem legal ser secretária!" Emoticon smile
("mas tem que ter muita paciência, viu mãe?", acrescentou ela um tempo depois)

Comentário da Jamile Coelho, diretora do Espaço Educacional:

Fatos do dia a dia em uma família nos fazem refletir como as posturas educativas preparam para a vida. Em vez do sentimento de culpa pelo fato de a mãe estar trabalhando enquanto a filha está de férias, há flexibilidade para lidar com a situação. Dividir responsabilidades sempre é educativo, pois ajuda a formar a maturidade.

Conhecer novos termos (sebo) e quebrar pré-conceitos (livros usados devem vir rabiscados) é uma experiência muito rica e valiosa.

Associar situações e funções de trabalho, como por exemplo, a de secretária, e descobrir que pode ter prazer ("é bem legal ser secretária!") e, ao mesmo tempo, lidar com desafios ("paciência"). A vida é assim, não é?

Agradeço à Priscila Gonzales pela oportunidade de compartilhar esta experiência com todos que acreditam que a educação para a vida e o desenvolvimento das competências socioemocionais em situações do dia a dia são o caminho para uma educação do século 21.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Birra - entrevista Domingo Espetacular



Seu filho faz birra? Você sabe como lidar com a situação? A diretora do Espaço Educacional, Jamile Coelho, deu uma entrevista ao Domingo Espetacular, da Rede Record, sobre o assunto. Confira as dicas na reportagem e mais detalhes neste roteiro abaixo:

1 - O que é a birra?

Birra é uma forma de pedir limites. A falta de limites gera insegurança na criança.

2 - Por que as crianças fazem birra?

Para chamar atenção e porque não aceitam limites.

3 - Quando a birra ocorre?

Ela pode ser um comportamento pontual ou constante.

4 - A birra é um jogo psicológico? 

Quando é constante, torna-se um jogo psicológico entre os pais/responsáveis e a criança. E jogo psicológico não é saudável, pois é um jogo de poder. Não é algo unilateral, pois tem um componente da criança e dos pais/responsáveis.

5 - Como acontece esse jogo de poder?

Todos os pais têm uma criança dentro de si e, quando a birra acontece, a “criança” dos pais é fisgada pela criança que está fazendo birra e aí começa um jogo de poder. Muitas vezes, os pais, por medo do “vexame” e do julgamento dos outros, fazem o que a criança quer e alimentam essa atitude. Assim, o comportamento vira uma estratégia para a criança conseguir aquilo que quer. A criança faz uma leitura da nossa comunicação não-verbal e, inconscientemente, começa a manipular os pais.

6 - Qual é o resultado destas situações?

A criança não aprende a enfrentar dificuldades, tornando-se ainda mais insegura e, ao mesmo tempo, tirânica, pois tem o controle da situação. Os pais tornam-se pessoas estressadas, desgastadas por esse tipo de situação e o medo toma conta da família. Isso gera um ambiente familiar tenso e pouco favorável para educar.

7 - Como lidar com a birra?

A conversa é o caminho correto. Violência nunca, porque você está ensinando por meio da forma como age. Firmeza é uma coisa, violência é outra. Como educadora, posso afirmar que o autoconhecimento pode auxiliar os pais neste processo, ajudando-os a lidar melhor com essas situações.

O Perfil Cognitivo do Espaço Educacional é uma ferramenta de autoconhecimento com uma linguagem simples e que pode auxiliar os pais no processo de autoconhecimento. A busca do equilíbrio entre razão e emoção para enfrentar problemas sempre foi um comportamento educativo e saudável. Ter consciência do seu perfil e, principalmente, estar alinhado com seus valores, são formas de conquistar relações saudáveis na família.

“Educar dá trabalho” é uma frase antiga, mas o trabalho aqui é os pais irem aprendendo e evoluindo à medida que educam os filhos, pois ensinar e aprender caminham juntos em qualquer etapa da vida. E acredito que filho é a nossa maior motivação para aprender sempre.