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segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

Perfil Cognitivo é recomendado no Blog do Empreendedor do Estadão


O Perfil Cognitivo, ferramenta de autoconhecimento que dá um mapa do seu potencial, foi recomendado em um artigo do Blog do Empreendedor, do Estadão. Marcelo Nakagawa, professor de Inovação e Empreendedorismo do Insper, falou sobre a importância de tornar-se "empreendedor de si mesmo" para evitar o desemprego. 

Confira abaixo o trecho sobre o Perfil Cognitivo e leia o texto completo clicando aqui

"O mais sensato neste momento é descobrir como você pode se tornar um melhor profissional para as opções de trabalho disponíveis agora já se preparando para as novas profissões e dinâmicas de trabalho. Por isso, caso nunca tenha feito, realize um teste do seu perfil cognitivo. Há vários disponíveis na internet, mas sugiro começar por este (link) preparado por uma amiga, a Jamile Coelho. Neste teste, você pode descobrir como você aprende melhor. Esta noção será vital para a escolha do melhor método de aprendizagem tanto para a sua atualização como para se preparar para as novas demandas profissionais. Também reflete como você pensa e sente para agir e resolver problemas. Isto é importante para entender quais são as melhores dinâmicas de trabalho que pode exercer. E por fim, analisa quais são suas principais inteligências e habilidades. Há, pelo menos, nove tipos de inteligências e quando você descobre qual ou quais são as suas principais, tudo fica naturalmente mais fácil. Ao compreender melhor seu perfil cognitivo, terá a chance de definir as funções que executa com muito mais habilidade e talento natural. Naturalmente, terá um melhor desempenho nos processos seletivos (se buscar um vaga) e mais chance de realizar seu trabalho com maestria."

Sobre mim - Jamile Coelho 
Sou consultora de projetos educacionais e sempre acreditei em educação para a vida, autoconhecimento e inovação. Confira minha história e meu trabalho no site www.jamilecoelho.com.br. Contato: (11) 94171-4477, jamile.coelho6 (Skype) e jcoelho@espacoeducacional.com.br.

quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Coisas que aprendi em 2018


Chegou a hora de fazer um balanço de 2018. Listei 18 coisas importantes que aprendi neste ano: 

1. Aprendi que quando estamos conectados com nossa alma os acontecimentos fluem e tudo acontece no TEMPO CERTO. Nem antes, nem depois. 

2. Aprendi a exercitar a ENTREGA diante de cada desafio que enfrentei.

3. Aprendi que o MEDO precisa ser desconstruído a cada dia, a cada momento, para que ele não nos impeça de viver e aprender.

4. Aprendi que o motor que me move é APRENDER E ENSINAR com brilho nos olhos e amor no coração.

5. Aprendi que é preciso quebrar as crenças limitantes, os pré-conceitos, para que a DIVERSIDADE tão rica e abundante ocupe o seu lugar no mundo e transforme nossa forma de atuar, de viver e conviver.

6. Aprendi que cada pessoa tem LUZ PRÓPRIA e que ninguém ocupa o espaço do outro. Todos podemos brilhar e iluminar até o infinito.

7. Aprendi que a SAÚDE EMOCIONAL precisa ocupar um espaço especial em todos os lugares que vivenciamos relacionamentos: na família, na escola, no trabalho, na sociedade. Ela interfere efetivamente em tudo que fazemos e em nossa qualidade de vida. 

8. Aprendi que viver de corpo e alma o MOMENTO PRESENTE é o principal desafio no dia a dia de todos nós.

9. Aprendi que antes de amar e cuidar do outro, preciso aprender primeiro a CUIDAR DE MIM.

10. Aprendi que a GRATIDÃO inundou meu coração quando pude realizar o sonho de publicar o Chama Acesa com a parceria firme, segura e amorosa da Patricia Zwipp.

11. Aprendi que diante dos muitos desafios que enfrentei na vida, na maioria das vezes, eu utilizava a força da RAIVA para conseguir me mobilizar diante de algo que eu não concordava, pois tinha dificuldade para dizer "não". Neste ano, essa incidência diminuiu e estou substituindo a raiva pela FORÇA do ganho de CONSCIÊNCIA.

12. Aprendi que atraímos para nossa vida as experiências que precisamos de acordo com a nossa VIBRAÇÃO e nossos PENSAMENTOS, para que o verdadeiro aprendizado aconteça de acordo com a lei da “ação e reação”.

13. Aprendi que as verdadeiras MUDANÇAS acontecem de “dentro para fora” e nunca "de fora para dentro".

14. Aprendi que, quando conectamos o SER com o FAZER, realizamos a nossa MISSÃO DE VIDA.

15. Aprendi e reafirmo que não existe nada mais inspirador do que uma HISTÓRIA DE VIDA.

16. Aprendi que vencer a si mesmo é uma tarefa diária para desativar o nosso EGO e potencializar a nossa ESSÊNCIA

17. Aprendi que o AUTOCONHECIMENTO nos empodera porque nos ajuda a ganhar consciência de nossas habilidades e fragilidades. A consciência de nossas HABILIDADES tem o poder de potencializá-las e a consciência de nossas FRAGILIDADES nos leva a exercitar a humildade e a desconstruir o hábito de fazer julgamentos.

18. Aprendi que, sem vinculo afetivo e ENVOLVIMENTO EMOCIONAL, ninguém aprende e ninguém ensina. O meu maior desafio para 2019 é responder esta pergunta com ações proativas: “Como levar a educação emocional para a vida?”.

Sobre mim - Jamile Coelho 
Sou consultora de projetos educacionais e sempre acreditei em educação para a vida, autoconhecimento e inovação. Confira minha história e meu trabalho no site www.jamilecoelho.com.br. Contato: (11) 94171-4477, jamile.coelho6 (Skype) e jcoelho@espacoeducacional.com.br.

quarta-feira, 3 de outubro de 2018

Outubro Rosa: Palestra e lançamento da minha biografia no Grupo Mulheres do Brasil


Ontem (2) foi um dia muito especial! A minha primeira ação do Outubro Rosa, de combate ao câncer de mama, aconteceu no Grupo Mulheres do Brasil. Tive a oportunidade de dar a palestra "Chama Acesa: um caminho de autoconsciência e cura", participar de uma roda de conversa e lançar a minha biografia.


O livro Chama Acesa conta como a luta contra o câncer e o amor pela minha profissão de educadora me ajudaram a trilhar o caminho de libertação e autoconhecimento.
 



Obrigada a todos que participaram do evento! Gratidão!

Sobre mim - Jamile Coelho 
Sou consultora de projetos educacionais e sempre acreditei em educação para a vida, autoconhecimento e inovação. Confira minha história e meu trabalho no site www.jamilecoelho.com.br. Contato: (11) 94171-4477, jamile.coelho6 (Skype) e jcoelho@espacoeducacional.com.br.

segunda-feira, 24 de setembro de 2018

Perfil Cognitivo chega à Faculdade de Medicina da Unifran


O Perfil Cognitivo continua em expansão. Agora, alunos e professores da Faculdade de Medicina da Unifran, em Franca, estão utilizando a ferramenta de autoconhecimento.

Fui a uma reunião com os professores para fazer trocas sobre o Perfil Cognitivo e traçar possibilidades de como pode agregar mais a todos. Gratidão!

Conheça o Perfil Cognitivo
A ferramenta de autoconhecimento Perfil Cognitivo surgiu em 2007 após um trabalho de coaching que realizei com a psicóloga Ana Lucia Paíga. Procurava ampliar a minha área de atuação profissional sempre com o foco: educação para a vida, autoconhecimento e inovação.

Tive o insight de juntar estilos de aprendizado, inteligências múltiplas e estilos de raciocínio e comportamento para ter um mapa do potencial (habilidades e desafios) das pessoas. A partir daí, iniciei um período de muito estudo, experimentação e aperfeiçoamento do material.

O Perfil Cognitivo dá um mapa do seu potencial, com uma linguagem simples, acessível e lógica para levar para o seu dia a dia. É indicado para crianças, jovens e adultos. Você pode fazer o teste gratuito clicando aqui

Sobre mim - Jamile Coelho 
Sou consultora de projetos educacionais e sempre acreditei em educação para a vida, autoconhecimento e inovação. Confira minha história e meu trabalho no site www.jamilecoelho.com.br. Contato: (11) 94171-4477, jamile.coelho6 (Skype) e jcoelho@espacoeducacional.com.br.

segunda-feira, 17 de setembro de 2018

Projeto de Autoconhecimento e Educação Emocional

 

É com alegria que compartilho que vou implantar um Projeto de Autoconhecimento e Educação Emocional na escola Afeto & Cia, em Franca, interior de São Paulo. Neste fim de semana, fiz uma palestra interativa com os pais e foi um sucesso!

O trabalho vai ter uma duração mais longa e, em breve, conto mais detalhes sobre os próximos passos. Gratidão!


Sobre mim - Jamile Coelho 
Sou consultora de projetos educacionais e sempre acreditei em educação para a vida, autoconhecimento e inovação. Confira minha história e meu trabalho no site www.jamilecoelho.com.br. Contato: (11) 94171-4477, jamile.coelho6 (Skype) e jcoelho@espacoeducacional.com.br.

terça-feira, 4 de setembro de 2018

Como o livro CHAMA ACESA foi construído: uma parceria e dois sonhos


Escrever um livro sempre foi um sonho para mim. E a realização de um sonho acontece no momento certo, quando aquele sonho está forte o suficiente para nascer. 

Um sonho é como uma semente plantada em nosso coração, que vai sendo cuidada e, quando ganha força, rompe a barreira para desabrochar. No entanto, deixa as raízes dentro para garantir a sustentação e para mostrar a importância do processo. 

Posso comparar também um sonho com um passarinho, pois adoro pássaros. Precisa ficar na incubadora, que é o ovo, para se formar, fortalecer e nascer. Nascer para aprender a viver, a cantar, a voar e, por fim, alçar voos mais altos com liberdade e força. 

Eu acredito que esse processo da semente plantada até o desabrochar, do passarinho no ovo incubado até nascer, pode muito bem representar o processo de criação e construção do livro Chama Acesa, que é a minha biografia. 


Entre mim e a Patricia aconteceu uma parceria eficaz, firme e amorosa de duas pessoas com perfis bem diferentes, mas complementares para equilibrar a construção do processo. Uma emocional demais e a outra mais lógica e racional. Uma é mais reservada e a outra extremamente falante e interativa. Uma muito “terra”, a outra muito “água”. 

No entanto, apesar das diferenças, temos em comum uma forte sensibilidade que nos conectou para a criação do livro da forma mais verdadeira possível. O elo que surgiu nessa jornada foi se fortalecendo e resultou em laços de afeto e respeito sólidos. 

Não tem como escrever um livro da vida de uma pessoa sem se colocar no lugar dela, de corpo e alma. As lembranças dos acontecimentos foram guiadas pelas perguntas que a Patricia elaborava e me enviava por e-mail. 

E ela me dizia: "Não se preocupe em ordenar. Lembrou, escreve de forma espontânea". Perguntas essas que buscavam acontecimentos de minha vida no tempo e no espaço, entremeados com diversas emoções, de dores fortes a alegrias intensas. E esse trabalho durou meses. Eu gostava muito de escrever à noite e me perdia no tempo, pois o fluxo vinha com muita naturalidade. Tudo estava pronto para nascer. 

E assim foi... Em alguns dias, ligava para minha irmã pedindo a versão dela sobre algum fato para olhar de outro ângulo o que havia acontecido. Em outros dias, as lembranças me faziam rir ou chorar muito. Algumas eram mais difíceis de lidar e tinha momentos que queria “fugir” delas perguntando para a Patricia: "você já não fez essa pergunta?". E ela respondia: "não tem pergunta repetida". Então, eu concluía que tinha que encarar e buscar as respostas dentro de mim. 

E assim o processo foi se desenvolvendo de dentro pra fora. No início, ela me mandava o que havia escrito de forma mais ordenada para eu revisar, mas, quando eu lia, sempre queria mudar (estilo habilidoso muito forte) e ela percebeu que, dessa maneira, o livro nunca iria terminar. 

De forma segura e firme, optou por não me mandar de volta cada bloco de perguntas respondidas para revisão e prosseguimos o trabalho. Na finalização, reli e revisei tudo. Lembrei de mais alguns detalhes para completar e percebi que algumas partes poderiam ser enxugadas. E o livro foi concluído. 

Hoje, com o Chama Acesa em mãos, sinto que chegou o momento em que eu me sinto apta para fazer um agradecimento especial e justo à Patricia Zwipp, uma jornalista criteriosa, exigente, que ama ler e escrever e que tinha um sonho: escrever um livro. E por que eu me sinto assim? 

- Porque partiu dela começar o livro com o primeiro capítulo dedicado à minha mãe, que foi uma pessoa fundamental em minha vida. 

- Foi ela que me ajudou a materializar o blog e as redes sociais do Projeto Chama Acesa, sintetizando textos e escolhendo imagens, com grande habilidade, desde 2013. 

- Foi a Patricia que teve a perspicácia de transformar o período em que fiquei doente no fio condutor da história, o que acabou originando o nome do livro. 

- Foi ela que teve o insight de dividir o livro nas estações do ano, que escreveu a mensagem de cada estação e me ajudou a escolher as fotos. 

- E por último, conquistou a maestria ao tecer como uma obra de arte todos os acontecimentos de minha vida de forma não-linear, ou seja, não escreveu cada etapa separadamente como nos livros biográficos, por ordem cronológica. Optou por utilizar o tempo "Kairós", ou seja, o tempo em que as coisas acontecem por dentro, de forma totalmente interligada. 

É preciso muita conexão e sensibilidade para conseguir fazer isso e, quando vi o resultado, ou seja, o livro pronto, eu chorei. E ela também. Assim, foram dois sonhos que a VIDA magistralmente uniu para nascerem juntos.

Sobre mim - Jamile Coelho 
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segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Lançamento da minha biografia


Ontem (2 de setembro) foi um dia muito especial para mim! Lancei a minha biografia no International Happiness Forum, onde também participei de um painel de medicina integrativa e dei o workshop "Alfabetização Emocional - O que as emoções falam de mim".

O livro Chama Acesa conta como a luta contra o câncer e o amor pela minha profissão de educadora me ajudaram a trilhar o caminho de libertação e autoconhecimento. Agradeço a todos que compartilharam este momento de emoção comigo. Em breve, informo as datas das próximas sessões de autógrafos. 
Na foto, as Patricias que tanto colaboraram para o blog e o livro Chama Acesa: Patricia Zwipp, Patricia Gebrim e Dra. Patricia Valentini Melo

Sobre mim - Jamile Coelho 
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quinta-feira, 9 de agosto de 2018

Palestra de acolhimento e trabalho de autoconhecimento com mulheres refugiadas


No dia 8 de agosto, tive a experiência gratificante de fazer uma palestra de acolhimento com o tema "A força das mulheres na Jornada da Vida" e um trabalho de autoconhecimento a partir do Perfil Cognitivo com as mulheres refugiadas do Congo, da Síria e da Venezuela. Foi um momento de muita emoção ao contribuir e aprender com histórias de vida!


O evento foi realizado pelo Grupo Mulheres do Brasil - Comitê Inserção de Refugiados em parceria com as ONGs ACNUR, PACTO GLOBAL, ONU MULHERES e com representantes da CARITAS e da FOXTIME. 

Confira alguns detalhes do material de apresentação:



Ruptura 
Algo acontece: 
- Dentro da gente 
- Fora da gente 
- Dentro e fora da gente 
- Rompe nosso mundo conhecido 

E sentimos uma sensação de desconforto conosco e com a vida. Nossa base de segurança não funciona mais. A saída do país de origem por um ato “contra a vontade” é difícil. E surge o medo do desconhecido e a URGÊNCIA DO NOVO. 

Responder ao que acontece é difícil porque as dificuldades existem. Sabemos o que precisamos, mas não o que queremos. 

Surge a sensação do VAZIO - o velho já não serve mais, mas o novo ainda não existe para substituí-lo. 

O que nos prende é a DOR ligada ao PASSADO. E esta bagagem temos que deixar para trás para dar lugar ao NOVO.

Passar por esta etapa é ter um encontro simbólico com a morte do que ficou pra trás e o nascimento de um novo ciclo da vida em um outro pais e em uma nova realidade.

Travessia

Não é fácil reaprender a viver a vida cotidiana em outro país e outra cultura. Reconstruir a vida pode ser difícil, trabalhoso e demorado. 

Só que esta jornada pressupõe força de vontade. Construir uma nova forma de viver. 

Persistência na busca de oportunidades e de trabalho. 

Estar aberta para ensinar e aprender.

Aprendizado na nova vida

Aprendizado significa aprender ao longo da jornada. Conhecer nova língua, nova cultura e novos hábitos. 

A vontade de aprender e de superar os obstáculos tem que ser maior do que a dor da perda. Esta etapa exige disciplina, esforço, determinação e paciência.


Sobre mim - Jamile Coelho 
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sábado, 4 de agosto de 2018

Como “nasceu” a capa do livro Chama Acesa


É com muita alegria que conto a vocês que a minha história de vida virou livro! A biografia é a concretização do Projeto Chama Acesa, que nasceu com este blog, em 2013. Em uma viagem de dentro para fora, revelo como a luta contra o câncer e o amor pela profissão de educadora me ajudaram a trilhar o caminho de libertação e autoconhecimento. Foi escrito pela jornalista Patricia Zwipp a partir do meu relato.

O lançamento ocorrerá no V International Happiness Forum, dia 2 de setembro, em São Paulo. A sessão de autógrafos será realizada a partir das 12h30. No mesmo dia, participarei de um painel de medicina integrativa e darei o workshop "Alfabetização Emocional - O que as emoções falam de mim". Os interessados podem adquirir o ingresso pelo seguinte link:https://goo.gl/YBE1ob

Acho muito importante compartilhar com vocês como tudo foi acontecendo de forma não-intencional e, portanto, muito intuitiva. Hoje, o assunto é a capa do livro.

Eu estava em Portugal porque fui participar de outra edição do IV International Happiness Forum, criado por Eduarda Oliveira, na cidade do Porto. Acabando o fórum, fui com a Eduarda para Coimbra e combinamos de passear no dia seguinte, na Mata do Bussaco, pois ela sabe que amo natureza. 

De manhã, ela me ligou falando que ia conosco mais uma amiga, a fotógrafa Sandra Fonseca. Eu me lembrei dela porque, quando fui no II International Happiness Forum, ela tirou uma foto na minha palestra que mostrou a minha alma. 

Fomos juntas e a Sandra com sua máquina fotográfica em punho. Mas nada havia sido combinado. Passeamos em lugares com uma natureza tão diversificada e encantadora que eu me sentia privilegiada de estar naquele lugar com uma paz e gratidão imensas. 

Em um determinado momento, surgiu a conversa sobre o meu livro e me lembrei que a Patricia Zwipp e a Patricia Gebrim, coincidentemente, haviam me sugerido uma foto andando na natureza que eu tanto amava. E aí aconteceu que a Sandra começou a tirar fotos minhas andando por caminhos entre a natureza, muito especiais. 

De todas as fotos, a escolhida foi esta da capa que mostra o Portal de Coimbra, quem tem uma vista maravilhosa. Desta forma, mais uma etapa da concretização deste sonho se materializava. A capa do livro “nascia” sem planejamento, de forma gratificante e totalmente intuitiva. 

Minha gratidão a Sandra Fonseca, fotógrafa da cidade de Coimbra, em Portugal. Ela tem o dom de descobrir a “alma” que existe dentro de cada pessoa ou situação, transformando-a em uma obra de arte. Contribuiu de forma original e generosa para a construção de uma capa repleta de significado.

Sobre mim - Jamile Coelho 
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segunda-feira, 23 de julho de 2018

Índia quer os alunos felizes nas escolas e "Felicidade" passa a ser uma aula


Sempre acreditei na importância da inteligência emocional em nossa vida, não importa a faixa etária. Tanto é que criei o Projeto Alfabetização Emocional, indicado para crianças, jovens e adultos. Para enfatizar o assunto, compartilho com vocês uma notícia de que a Índia aprovou um novo plano curricular, no qual a felicidade e o controle da mente têm grande destaque. Confira o texto do site do canal de televisão português TVI24:

Na Índia um quarto dos jovens entre os 13 e os 15 anos sofre de depressão. O Ministério da Educação aprovou um novo plano curricular, no qual a felicidade e o controle da mente têm grande destaque

55 alunos do sétimo ano tiveram a primeira aula baseada no controlo da mente, de forma a melhorar o bem estar mental e emocional, na Escola Secundária Masculina do Governo, na capital da Índia, Nova Deli. Uma pausa nas tradicionais aulas de matemática, ciência e línguas é o novo plano curricular que visa transmitir inteligência emocional através de meditação, contar histórias e atividades focadas nas necessidades mentais e emocionais dos estudantes, noticia a CNN.

Se eu fizer tudo com o poder e controlo da mente, os meus conhecimentos aumentarão”, diz Suraj Sharma, um dos alunos com 12 anos.

O processo de controlar a mente inclui meditação e exercícios de respiração que ajudam a relaxar a mente, o que permite prestar uma maior atenção às matérias aprendidas na escola. Para evitar sobrecarregar os alunos, a turma não tem notas, livros, testes e trabalhos de casa.

Um dos exercícios desenvolvidos na segunda-feira baseou-se em manter os alunos de olhos fechados e foi-lhes pedido pelos professores que anotassem os sons que ouviam e focarem-se num. A maior parte dos alunos focou-se no próprio batimento cardíaco.

A proposta da existência deste tipo de aulas tem vindo a ser apoiada pelo governo. O Ministro da Educação, Manish Sisodia, anunciou o lançamento do programa em fevereiro e a escola masculina em Ghittorni é um dos mil estabelecimentos de ensino, em Dehli, que começou a lecionar este tipo de aulas, que têm uma duração de 30 a 45 minutos diários, desde segunda-feira.

Os alunos da Escola Secundária Masculina do Governo já começaram a ser regidos pelo novo plano curricular. Após a sessão de segunda-feira foram contadas histórias, que lançaram discussões entre terça-feira e quarta-feira.

"Isto vai ajudar nas preocupações relativas ao nível decrescente de felicidade e bem estar enquanto o nível de stress, ansiedade e depressão continuam a subir”, publicou o ministro no Twitter.

"Crianças felizes têm maior capacidade para aprender, tal como para dormir melhor e ter melhores sistemas de saúde imunitários. Crianças felizes aprendem rápido, pensam de forma mais criativa, tendem a ser mais resilientes face a problemas, têm relações mais fortes e fazem amigos mais facilmente”, palavras de Manish Sisodia.

De acordo com Puroitree Majumdar, um psicólogo clínico da Crianças Primeiro, as crianças enfrentam muito stress em termos académicos.

"Estamos a olhar para uma educação baseada em valores, onde o foco está nos valores em geral, mais no processo das coisas do que no resultado final" acrescenta Majumdar.

De acordo com Rajesh Kumar, chefe do grupo formado para elaborar o plano curricular, o programa agrupa as crianças em três categorias de idade: do jardim de infância ao segundo ano, do terceiro ao quinto ano e do sexto ao oitavo.

Números da Organização Mundial da Saúde indicam que um em cada quatro jovens indianos com idades entre os 13 e 15 anos sofre de depressão. 11 por cento dos adolescentes da Índia entre os 13 e os 15 anos de idade sentem dificuldades em concentrar-se e, além disso, as taxas de suicídio em pessoas com idades entre os 15 e os 29 anos de idade rondavam os 35,5 por cento, em 2012, sendo o valor mais alto da Ásia.

A preparação dos professores

Decorreram sessões de treino com cerca de 21 mil professores, diretores e administradores de escolas num estádio em Nova Deli na última semana, nas quais instrutores explicaram o que é a "felicidade" e como pode ser transmitida aos alunos.

As crianças aprendem com o comportamento e as perspectivas dos professores, especialmente num curso como este. "Devem entrar com um sorriso. Como pode um professor que não conhece hindi ensinar hindi?" questionou Kumar, ilustrando que é preciso haver felicidade para espalhar felicidade.

Os professores receberam instruções de todas as unidades curriculares, como a atenção plena, atividades de valores chave e autoexpressão. A atenção plena permitirá que as crianças tenham uma melhor concentração e sejam menos distraídas. Histórias e atividades devem ajudar no desenvolvimento de valores, tornando-os mais centrados. A autoexpressão ajudará a autoestima e confiança dos alunos.

Alguns professores já tinham tentado implementar este tipo de aulas, mas a falta de unidades curriculares definidas não facilitou o processo.

"As aulas irão dar-lhes algum tempo para serem felizes”, afirma Apra, uma professora que defende o plano curricular considerando-o uma lufada de ar fresco para os alunos, especialmente para aqueles de vêm de famílias economicamente mais fracas e podem lidar com problemas em casa.

Ao fazer algo como o novo modelo de aulas, Majumdar acredita que os professores começarão a olhar para as diferentes áreas de desenvolvimento das crianças e não apenas para o sucesso académico.

O desafio colocado aos professores será agora transmitido aos alunos e o trabalho desenvolvido pelos docentes será analisado por 200 mentores encarregues pelo Governo de vigiar o funcionamento quotidiano dos cursos nas escolas. 

"Guiarão e facilitarão, certificando-se que os professores são sensíveis para com os alunos", conclui Rajesh Kumar.

Sobre mim - Jamile Coelho 
Sou consultora de projetos educacionais e sempre acreditei em educação para a vida, autoconhecimento e inovação. Confira minha história e meu trabalho no site www.jamilecoelho.com.br. Contato: (11) 94171-4477, jamile.coelho6 (Skype) e jcoelho@espacoeducacional.com.br.

segunda-feira, 16 de julho de 2018

Por que atitude é mais importante que inteligência para o sucesso


EDUCAÇÃO EMOCIONAL depende da FORMAÇÃO e não da informação. Um artigo do site da revista Pequenas Empresas Grandes Negócios destaca essa constatação a partir de uma pesquisa da Universidade de Stanford, que mostra de que o comportamento diante de desafios é mais relevante do que o QI. Confira:

Quando o assunto é sucesso, a percepção geral é de que as pessoas mais inteligentes irão decolar e deixar todos os outros para trás. Mas uma pesquisa conduzida pela Universidade de Stanford mostra justamente o contrário.

A psicóloga Carol Dweck passou a carreira inteira estudando a relação entre atitude e performance. Seu último estudo mostra que a atitude de uma pessoa é um melhor indicativo de sucesso do que o QI (Quociente de inteligência). 

A pesquisadora descobriu que existem dois tipos de mentalidades que dão origem a atitudes.

A primeira é uma mentalidade fixa. Ela aparece em indivíduos que acreditam que não são capazes de mudar. Quando desafiados, eles enfrentam problemas porque qualquer coisa que pareça ser maior do que eles podem lidar, faz com que se sintam sem esperança e sobrecarregados.

Já pessoas com o segundo tipo de mentalidade, uma mentalidade de crescimento, acreditam que sempre podem melhorar com o esforço. Elas se saem melhor do que aquelas que têm uma mentalidade fixa – mesmo se tiverem um QI menor. Isso porque abraçam desafios e os tratam como oportunidades de aprender algo novo.

Veja abaixo algumas das principais características dos dois perfis que Carol encontrou em seus estudos:

Mentalidade fixa: evitam desafios, desistem facilmente, não enxergam sentido em desafios e ignoram críticas construtivas.

Mentalidade de crescimento: abraçam desafios, persistem mesmo em condições difíceis, enxergam o esforço como caminho para a maestria e aprendem com críticas.

O fator decisivo para traçar esses dois tipos de personalidade é como uma pessoa reage a desafios e percalços no caminho. De acordo com a pesquisadora, o sucesso tem muito a ver com como a pessoa lida com o fracasso. “O fracasso é uma informação. Nós rotulamos ela de fracasso. Mas pessoas com uma mentalidade de crescimento pensam: ‘isso não funcionou, então ou eu resolvo a situação para que funcione ou eu tentarei outra coisa’”, disse à revista Forbes.

De qualquer maneira, uma mentalidade não é eterna. É possível treinar e desenvolver uma mentalidade de crescimento com o tempo. Para isso, aqui vão algumas estratégias publicadas pela revista:

Não fique desamparado
Todos temos momentos em que nos sentimos assim. O que conta é como reagimos ao desamparo. Podemos aprender ou afundar com ele. Muitas pessoas bem sucedidas hoje enfrentaram momentos difíceis em suas histórias.

Walt Disney foi demitido de seu emprego no jornal Kansas City Star porque seu editor achava que faltavam-lhe boas ideias e imaginação. Henry Ford teve de fechar as portas de duas fabricantes de carros antes de fundar a Ford e transformar a indústria automotiva. Steven Spielberg foi rejeitado várias vezes pela Escola de Artes Cinematográficas da Universidade do Sul da Califórnia.

Imagine o que teria acontecido com qualquer uma dessas pessoas se elas tivessem uma mentalidade fixa. Elas, provavelmente, teriam sucumbido à rejeição e desistido. Pessoas com uma mentalidade de crescimento não se sentem desamparadas porque entendem que, antes do sucesso, é preciso fracassar algumas vezes.

Seja apaixonado
Pessoas com mentalidade de crescimento perseguem suas paixões não importa o que aconteça. Elas sabem que sempre haverá alguém mais inteligente ou talentoso do que elas. A verdade é que é possível compensar a falta de talento com paixão.

É esse o sentimento que faz com que elas busquem e alcancem a excelência. O investidor Warren Buffet dá uma dica de como encontrar a sua verdadeira paixão: faça uma lista com as 25 coisas que você mais se importa. Então, risque todas as últimas 20. As cinco primeiras coisas que você escreveu são suas verdadeiras paixões. O restante é apenas distração.

Vá além
Pessoas com mentalidade de crescimento se dedicam 100%, mesmo em seus piores dias. Elas sempre estão tentando ir além.

Uma história ilustra bem do que se trata essa lição: um dos alunos do instrutor de artes marciais Bruce Lee costumava correr com ele cerca de quatro quilômetros por dia.

Certa vez, eles estavam prestes a atingir o quarto quilômetro, quando Lee disse: “vamos correr mais dois quilômetros”. O aluno estava cansado e respondeu que iria morrer se tivesse de correr mais dois quilômetros. O professor disse então: “então , corra.” O aluno ficou tão bravo que terminou os seis quilômetros. Cansado e furioso, confrontou Lee. Foi assim que o professor explicou: “desista e você pode muito bem morrer. Se você sempre colocar limites em tudo que fizer, fisicamente ou não, isso irá se espalhar por todos os outros aspectos da sua vida. Isso irá se espalhar em seu trabalho, na sua moral, no seu ser. Não existem limites.”


Sobre mim - Jamile Coelho 

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quarta-feira, 13 de junho de 2018

O cérebro precisa se “emocionar” para aprender



O Projeto Alfabetização Emocional nasceu para materializar algo que eu sempre acreditei: a importância da inteligência emocional em nossa vida, não importa a faixa etária. Hoje, compartilho com vocês o artigo com o título "O cérebro precisa se 'emocionar' para aprender", que fala justamente sobre esse assunto. O texto é do jornal espanhol El País e foi traduzido, adaptado e publicado no site Psicologias do Brasil

O cérebro precisa se 'emocionar' para aprender
Novas experiências no ensino visam o fim das aulas palestradas. Uma das tendências é a neurodidática

Em 2010, uma equipe de pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), em Boston, colocou um sensor eletro-térmico no pulso de estudante universitário de 19 anos para medir a atividade elétrica de seu cérebro 24 horas por dia durante sete dias. O experimento produziu um resultado inesperado: a atividade cerebral do aluno quando assistia a uma aula palestrada era a mesma de quando ele assistia televisão; praticamente nulo. Os cientistas poderiam provar que o modelo pedagógico baseado em um aluno como um receptor passivo não funciona.

“O cérebro precisa se mexer para aprender “, explica José Ramón Gamo, um neuropsicólogo infantil e diretor do Mestrado em Neurodidática na Universidade Rey Juan Carlos. Nos últimos cinco anos, diferentes correntes surgiram na Espanha que querem transformar o modelo educacional e uma delas é a neurodidática.

Não é uma metodologia, mas um conjunto de conhecimentos que está contribuindo com a pesquisa científica no campo da neurociência e sua relação com os processos de aprendizagem. “Antes só podíamos observar o comportamento dos alunos, mas agora, graças às máquinas de neuroimagem, podemos ver a atividade cerebral durante a execução das tarefas”, acrescenta Gamo. Essa informação ajuda professores e pedagogos a decidir quais métodos são mais eficazes.

Gamo, que estuda as dificuldades de aprendizagem das pessoas com dislexia ou TDAH por mais de 20 anos, observou que na maioria dos casos esses problemas não estavam relacionados a essas síndromes, mas à metodologia da escola.

Ele e sua equipe identificaram que 50% do tempo em aulas tradicionais na Espanha é baseado na transmissão de informações para os alunos verbalmente, algo que acontece na escola secundária em 60% do tempo e em bacharelado quase 80%. “Perguntamos sobre o que estava acontecendo nas salas de aula e queríamos saber o que a ciência estava dizendo sobre isso, se esse método seria justificado por algum estudo.”

Com base em diferentes investigações científicas e em suas próprias, eles concluíram que, para a aquisição de novas informações, o cérebro tende a processar dados do hemisfério direito – mais relacionados à intuição, criatividade e imagens.

“Nesses casos, o processamento lingüístico não é o protagonista, o que significa que a conversa não funciona. Os gestos faciais e corporais e o contexto desempenham um papel muito importante. Outro exemplo da ineficácia da aula palestrada “, explica Gamo.

Portanto, a neuro-didática propõe uma mudança na metodologia de ensino para substituir as aulas palestradas por suportes visuais, como mapas conceituais ou vídeos com diferentes suportes informativos, como gráficos interativos que exigem a participação do aluno. Outra aposta é o trabalho colaborativo. “O cérebro é um órgão social que aprende fazendo coisas com outras pessoas”, acrescenta.

Nos últimos cinco anos, a Gamo formou trinta professores de escolas públicas em diferentes comunidades autônomas em neurodidáticas.

O principal problema, em sua opinião, é que as escolas não estão tomando a decisão sobre onde querem inovar, isto faz com que que ninguém as acompanhe na implementação das novas metodologias. “”Os esforços dos centros educacionais estão empacados em métodos tradicionais baseados em palestras, memorização e exames escritos.”

Neste cenário coexistem centenas de professores e entre eles há aqueles que não se conformam com a didática estabelecido. Chema Lázaro, de 34 anos, dá aulas para alunos do sexto ano em uma escola em Moralzarzal e há dois anos e meio aplica a neurodidática na sala de aula. “Meus alunos sempre me disseram que eu era muito legal, mas que minhas aulas eram uma porcaria”, diz ele. Então começou a pesquisar metodologias alternativas e criou o blog Pizarras Abertas, que em 2013 lhe valeu o prêmio nacional em TIC na sala de aula do Ministério da Educação. Lázaro procurava uma base científica para apoiar sua aposta: fazer seus alunos aprenderem para a vida sem memorizar.

“Meu método respeita o processo pelo qual o cérebro aprende: primeiro vai a motivação, depois a atenção e finalmente a memória. Nessa ordem “. Para explicar o antigo Egito, ele tenta capturar o vínculo emocional das crianças. Através de seu canal no YouTube, apresenta hieróglifos em vídeos com o formato de um trailer de filme. “Com esse material eles estão motivados e por isso tenho alunos atentos”, continua ele. Ele usa gamification e as capitais são aprendidas ganhando pontos na plataforma Kahoot. Para ver as pirâmides, usa vistas de um drone ou do Google Earth.

“Com esse material eles estão motivados e por isso tenho alunos atentos”, continua ele. Ele usa gamification e as capitais são aprendidas ganhando pontos na plataforma Kahoot. Para ver as pirâmides, ele usa vistas de um drone ou do Google Earth.

“Partimos do fato de que o treinamento on-line não funciona, apenas 10% daqueles que se inscrevem em um MOOC – cursos on-line massivos e gratuitos – terminam com isso”. Em uma plataforma tradicional há conteúdo, enquanto em Neurok há debates.

Cuenca e uma equipe de 10 pedagogos e professores universitários e primários aplicaram os formatos Twitter e Facebook à educação. “Antes você sempre sabia quem pedir as anotações do caderno. Agora você decide quem seguir nessa rede social na qual todos os alunos compartilham conteúdo e discutem tópicos diferentes. O professor atua como guia e fornece critérios sobre qual conteúdo é de qualidade “, explica Cuenca. A parte mais difícil desse modelo de aprendizado, reconhece, é a participação. O sistema possui hashtags, menções ou notificações no celular, entre outros serviços. A ideia da Neurok é ser usada como uma plataforma de suporte para aulas presenciais ou diretamente como o suporte de um curso on-line.

É o que acontece com o Mestre em Neurodidática do Rei Juan Carlos, um curso misto no qual 80% do conteúdo é ensinado na rede. Até agora, eles também usaram Neurok na UNED e na Universidade da Extremadura, com a qual eles estão colaborando em uma pesquisa para medir a qualidade dos conteúdos compartilhados pelos alunos e seu nível de interação na plataforma.

“Ainda há muitas pessoas que desconfiam desses métodos, mas em cerca de 15 anos começarão a ver os resultados”, diz Cuenca, que já assessorou mais de 30 escolas públicas de diferentes comunidades autônomas por meio da consultoria educacional Niuco. Para todos aqueles que buscam evidências científicas de neurodidatismo, o professor da Universidade de Barcelona Jesús Guillén disponibiliza em seu blog Escuela con cerebro as últimas pesquisas realizadas em diferentes partes do mundo.

Sobre mim - Jamile Coelho 
Sou consultora de projetos educacionais e sempre acreditei em educação para a vida, autoconhecimento e inovação. Confira minha história e meu trabalho no site www.jamilecoelho.com.br. Contato: (11) 94171-4477, jamile.coelho6 (Skype) e jcoelho@espacoeducacional.com.br.

quinta-feira, 7 de junho de 2018

O que uma geração pode aprender com a outra?


No texto anterior, falamos sobre as características de cada geração: Veteranos, Baby Boomers, Geração X, Y e Z. Agora, é a vez de responder às perguntas: "o que uma geração pode aprender com a outra?" e "como gerir os conflitos entre pessoas de diferentes gerações?". Vamos lá:

O que uma geração pode aprender com a outra?

Generosidade mental - ensinar o que se sabe

Coerência ética - praticar o que se ensina

Humildade intelectual - perguntar o que se ignora

O que gera conflito entre gerações?

As necessidades e expectativas das gerações são diferentes, porque o contexto social, cultural, político e econômico que cada uma viveu gerou um sistema de crenças diferente e, como consequência, um comportamento perante a vida.

Conflito 

O que é? 

Profunda falta de entendimento entre duas ou mais partes. Choque, enfrentamento.

O que causa? 

Julgamento, rótulo e comparação.

Quando acontece? 

Acontece quando as necessidades e expectativas são divergentes.

Onde acontece?

Na vida pessoal e no ambiente de trabalho, onde temos pessoas de diferentes gerações convivendo no dia a dia, resolvendo problemas, interagindo, divergindo, ensinando e aprendendo juntas. 

O que impede ou soluciona o conflito?
Comunicação emocionalmente inteligente, flexibilidade e empatia.

Quais são as inteligências envolvidas na gestão de conflitos entre as gerações? 

Inteligência Intrapessoal (autoconhecimento)



A Inteligência Intrapessoal nos ajuda a ganhar consciência de nossas habilidades e fragilidades, além de fazer escolhas alinhadas com quem verdadeiramente somos. 

O autoconhecimento propicia um novo olhar para: 
- si mesmo e para os outros, com respeito
- as diferenças, como outro ponto de vista
- validar o ponto de vista do outro

Inteligência Interpessoal (empatia)


A Inteligência Interpessoal nos ajuda a sair de “nosso pensar e sentir” para nos colocarmos no lugar do outro e entender o que ele está pensando e sentindo.

A empatia nos ensina a exercitar: um novo olhar, a escutar, a chance de se permitir receber a perspectiva do outro, de conhecer um mundo que não é o seu. Também faz com que aprenda com outro ponto de vista, promovendo conexões entre as pessoas.

A boa notícia é que 98% das pessoas têm a capacidade de desenvolver empatia, de se colocar no lugar do outro, ver o mundo pelos olhos de outra pessoa. Mas nós nem sempre usamos isso. 

A outra boa notícia é que empatia é uma habilidade que se pode aprender e se ensinar. 

Inter+ Intrapessoal ( Inteligência Emocional)


A Inteligência emocional é formada pela junção da Inteligência Intrapessoal e Inteligência Interpessoal.

Inteligência Linguística ou verbal (comunicação)


A comunicação é a forma como vamos expressar o que pensamos e sentimos, nos posicionando diante de situações e pessoas. Uma comunicação emocionalmente inteligente nos ajuda a dar feedbacks honestos e respeitosos, e a evitar ou mediar conflitos.

Conclusões
- Adquirir autoconhecimento e empatia é um processo evolutivo que parte da dependência, caminha para a independência até chegar na interdependência.

- Temos pessoas de diferentes gerações nos três estágios, pois este processo não é linear.

- Embora façamos parte de uma geração pelo critério cronológico, podemos apresentar características de diferentes gerações de acordo com a história de vida e o perfil de cada um. 

- Quanto maior autoconhecimento, empatia e flexibilidade, mais rápido caminharemos para a interdependência. 

- Interdependência é o que o mundo atual exige e ela depende do desenvolvimento da qualidade da comunicação, da inteligência emocional, do colaborar e do compartilhar. Essa é a verdadeira educação. Isso é educar para a vida.

Referências bibliográficas

Empatia - The School of life 

Líder Educador - Prof. Mario Sergio Cortela 

Os 7 hábitos altamente eficazes – Franklin Covey 

Inteligências Múltiplas – Howard Gardner

Sobre mim - Jamile Coelho 
Sou consultora de projetos educacionais e sempre acreditei em educação para a vida, autoconhecimento e inovação. Confira minha história e meu trabalho no site www.jamilecoelho.com.br. Contato: (11) 94171-4477, jamile.coelho6 (Skype) e jcoelho@espacoeducacional.com.br.

domingo, 29 de abril de 2018

Diferenças entre gerações: dos Veteranos à Geração Z

Veteranos, Baby Boomers, Geração X, Y e Z. Você sabe quais são as diferenças entre as gerações? Compartilho com vocês meu estudo e síntese sobre o assunto: 

Veteranos 

Slogan: “Quem dá a ultima palavra aqui sou eu.” 

Época: pessoas que nasceram entre aproximadamente 1920 e 1943 

Contexto Histórico: pessoas que nasceram entre a 1ª e 2ª guerra mundial. No Brasil é a geração que nasceu sob o signo do Tenentismo, cresceu durante a Revolução de 30 e passou a adolescência na Era Vargas, marcado pela visão de “Ordem e Progresso”. 

Palavras-chave: o trabalho, a família, a moral e o amor à pátria. 

Formação Acadêmica: faculdade era um bem quase inacessível à maioria das pessoas e não havia quase opção de cursos. 

Profissões: Direito, Medicina e Engenharia 

Características: 

· Atitudes rígidas e controladoras 

· Necessidade de segurança 

· Valoriza mais a experiência do que o estudo 

· Respeito e dedicação 

· Lealdade e disciplina 

· Respeito às hierarquias. 

· Acreditar nas possibilidades lógicas e não em lances de sorte. 

Conclusões: 

· Esta geração aprendeu a trabalhar trabalhando, ou seja, na prática. 

· Relações baseadas em uma hierarquia muito rígida em cada uma das esferas sociais. 

· Na família o homem era o provedor e se valia disso para impor o comportamento dos outros membros da família (patriarcado); a mulher cuidava exclusivamente dos afazeres domésticos e da educação dos filhos (submissão). 

Baby Boomers 

Slogan: “Deixa que eu resolvo!" 

Época: pessoas que nasceram entre aproximadamente 1945 e 1960

Contexto Histórico: Filhos dos veteranos, sentiram na pele a necessidade de provar que também tinham valor, apesar de não terem passado pela guerra. Protestaram contra a guerra do Vietnã, contra a ditadura militar, se tornaram altamente politizados e lutaram pela liberação sexual. No Brasil, cresceram sob o eco de “cinquenta anos em cinco” do presidente Juscelino Kubitschek e têm em comum colocar o trabalho em primeiro plano mesmo que tivessem que sacrificar tempo para família e lazer. 

Palavras-chave: Confiança, crença no futuro, estabilidade financeira. 

Formação Acadêmica: Formação Universitária 

Profissões: Economia,Administração,Ciências Contábeis,Marketing, Comércio Exterior 

Características: 

· Engajar-se em questões políticas 

· Acreditar no progresso econômico e social 

· Forte senso de oportunidade 

· Crença no futuro 

· Comportamento otimista diante das adversidades 

· Ser obcecado pelo trabalho, em detrimento da vida familiar 

· Achar-se capaz de resolver tudo sozinho 

Conclusões: 

· Os boomers são, atualmente, maioria nos postos de direção das grandes empresas e nas esferas governamentais. E ainda vão liderar nos próximos anos a maioria das empresas. 

· A mulher começa a se beneficiar da praticidade dos eletrodomésticos comprados pelo dinheiro e já consegue a “permissão” do marido para trabalhar fora (movimento iniciado na década de 30 e que se estende até os dias atuais). 

Geração X 

Slogan: “Eu trabalho para viver, não vivo para trabalhar.” 

Época: pessoas que nasceram entre aproximadamente 1961 e 1980 

Contexto Histórico: Filhos dos boomers, não tinham mais a mãe em casa para cuidar da alimentação deles, pois as mulheres já estavam trabalhando fora, brigando pelo espaço de trabalho. Esses filhos tiveram que aprender a se virar sozinhos, se alimentando de produtos industrializados que o dinheiro dos pais podia comprar. A partir da década de 70, o Brasil passou a ter uma população urbana maior que a rural e a vida nas cidades acentuou o distanciamento das pessoas, que se refletiu nas tribos que coexistiam na década de 80 (Filosofia Yuppie, movimento Punk, New Wave e os Darks) com valores e comportamentos opostos. 

Palavras-chave: Liberdade e autonomia, prazer e sentido na vida pessoal e profissional, autossuficiência. 

Formação Acadêmica: Curso universitário, Pós –graduação, domínio do inglês. 

Profissões: Profissões autônomas 

Características: 

· Autoconfiança e ceticismo 

· Equilíbrio entre vida pessoal e profissional 

· Cumprir objetivos e não prazos 

· Ser informal no modo de vestir-se e de relacionar-se com pessoas. 

· Ter aversão a estruturas hierárquicas muito rígidas. 

· Buscar trabalhos que lhe permitam a liberdade de pensar e agir por conta própria. 

· Necessidade de feedback. 

· Encontrar sentido nas pequenas coisas cotidianas 

· Gostam de ter noção das etapas que compreendem o que eles estão fazendo. 

Conclusões: 

· As atitudes contestadoras desta geração X abriram caminho para questionamentos e comportamentos ainda mais desafiadores que apareceriam na geração posterior. 

· Esta geração foi a primeira a enfrentar a dor de viver em famílias fragmentadas, separadas e essa condição se refletiu em seu comportamento pessoal e profissional. 

Geração Y 

Slogan: “Eu sou dono do meu nariz” 

Época: pessoas que nasceram entre 1981 e 1992 

Contexto Histórico: Filhos da geração X, a expressão mais comum para designar esta geração é: “eles vieram ao mundo com um chip na cabeça”. Esses jovens comportam-se, agem, pensam e tomam decisões na velocidade dos computadores de última geração. Mantendo a metáfora tecnológica, enquanto a geração X opera em sistema analógico, a Y já é totalmente digital. O avanço tecnológico fez com que esta geração crescesse com TV a cabo, controles remotos, videogames, internet e celulares, que os transformaram em seres plugados em um mundo virtual e global que, no entanto, lhes chega fragmentado. 

Palavras-chave: Intuição, criatividade, multifuncionalidade 

Formação Acadêmica: Falam dois ou três idiomas, Intercâmbio, Universidade, Mestrado, Doutorado, MBA. 

Profissões: Profissões diversas, passam por processos seletivos para serem trainees em empresas, são empreendedores. 

Características: 

· Rapidez de raciocínio 

· Capacidade de desenvolver várias tarefas ao mesmo tempo. 

· Adepto de ações coletivas 

· Absorção de um grande número de informações 

· Intuitivos 

· Autoestima e autoconfiança bastante elevadas, às vezes, até superelevadas 

· Posiciona-se contra categorização de raça, sexo, religião e posição social 

· Necessidade de queimar etapas, pois não aprenderam a vivenciar o processo de construir. 

· Dificuldade em correlacionar conteúdos, restando-lhe uma visão fragmentada e desorganizada das informações. 

· Desenvoltura para cobrar seus direitos na família e no trabalho 

· Ser apolítico. 

· Valoriza pessoas que se preocupam com questões sociais e a preservação do planeta. 

Conclusões: 

· A geração Y vive numa sociedade em que tudo é temporário e moldável, pois instituições, quadros de referência, estilos de vida, crenças e convicções mudam antes que tenham tempo de solidificar costumes, hábitos e verdades. Viveu o tempo todo em ação (após a escola, aulas de natação, inglês, computação, etc) e se tornou inquieto, impaciente, ansioso com o excesso de direção. 

· Esta geração quer crescer rapidamente no mercado de trabalho, ocupando cargos de gerentes, diretor, presidente, sem levar em consideração o caminho para chegar até lá. 

· Esta geração precisa de um líder ou tutor que sirva de exemplo, que respeite porque é coerente em seu discurso e ação, que lhe dê feedback, pois é inexperiente em relações humanas e acha mais fácil mudar de rumo do que lidar com dificuldades de relacionamento que lhe for imposta, ou seja, precisa de um trabalho de competência emocional (autoconhecimento e assertividade nas relações humanas). 

Geração Z 

Slogan:”Eu sou plugado” 

Época: Nascidos entre 1993 e 2009 

Contexto Histórico: Seu mundo é tecnológico e virtual. Para eles, é impossível imaginar um mundo sem internet, telefones celulares, computadores, iPods, videogames com gráficos exuberantes, televisores e vídeos em alta definição e cada vez mais novidades neste ramo. Sua vida é regada a muita informação, pois tudo que acontece é noticiado em tempo real e muitas vezes esse volume imenso acaba se tornando obsoleto em pouco tempo. 

Se a vida no virtual é fácil e bem desenvolvida, muitas vezes a vida no real é prejudicada pelo não desenvolvimento de habilidades em relacionamentos interpessoais. Vive-se virtualmente aquilo que a realidade não permite. Talvez daí venha o fascínio dos jovens por jogos fantasiosos onde estes podem ser o que quiserem, sem censura ou reprimenda. 

A Internet promove grandes mudanças sociais e essas gerações têm sido os principais agentes de mudança, dependendo do seu grau de interação social, isto é, da sua capacidade de influenciar pessoas por meio de suas ações na web. 

Para quem não sabe, o “Z” é a denominação comum daquilo que esses jovens fazem de melhor: zapear, saltando com desenvoltura da TV para o telefone; do videogame para alguma rede social na web; ou do MP4 para o e-book. 

Formação Acadêmica: A Geração Z é um tanto quanto desconfiada quando o assunto é carreira de sucesso e estudos formais, pois para eles isso é um tanto quanto vago e distante. Segundo especialistas, poderá haver uma “escassez” de médicos e cientistas no mundo pós-2020. 

Características 

· Deixar de dar valor às coisas rapidamente 

· Falta de expressividade na comunicação verbal 

· Rapidez de raciocínio e “queima” de etapas no aprendizado seja ele formal ou informal. 

· Eles pensam de uma maneira diferente, encaram o mundo de uma maneira diferente. O que antes valia muito uma hierarquia vertical, hoje funciona na horizontal. Eles falam com o chefe em igualdade de condições mesmo que o outro tenha mais poder que ele, pois não é isso que importa. 

· Menos experiente, mas com mais criatividade. 

· Aptidão para fazer várias tarefas ao mesmo tempo e são movidos por desafios. 

Conclusões 

· Muitos deles sofrem com a falta de expressividade na comunicação verbal, o que acaba por causar diversos problemas principalmente com a Geração Y, anterior a sua. Essa geração também é marcada pela ausência da capacidade de ser ouvinte. 

· Enfim, essa geração - chamada também de Geração Silenciosa, talvez pelo fato de estar sempre com fones de ouvido (seja em ônibus, universidades, em casa...), escutar pouco e falar menos ainda – pode ser definida como aquela que tende ao egocentrismo, preocupando-se somente consigo mesmo na maioria das vezes. A inteligência Linguística ou verbal precisa ser desenvolvida. 

· Esta geração participa e engaja-se em propostas sociais com muita facilidade por meio da internet e acredita que pode mudar realidades pela repercussão e alcance hoje das redes sociais em todos os setores da vida. Ex: aluno que coloca os problemas da escola na internet. 

· A chamada Geração Z é um fenômeno que encanta e surpreende pela sua enorme capacidade de assimilar as transformações tecnológicas em curso, neste mundo 2.0. É a geração da divulgação através do marketing digital, que faz quase que 100% de suas compras online e é muito adepta ao empreendedorismo nesta área que domina como nenhuma outra geração, começando muito cedo um “negócio próprio” na área digital. 

· Contudo, o amadurecimento que vem com o passar dos anos deve trazer também um senso de responsabilidade a estes jovens (que certo dia deixarão de ser jovens) e passarão a se fixar mais em seus objetivos profissionais. Em uma primeira experiência em empresas, apresentam uma tendência de só permanecer se encontram prazer e desafios, o que interfere no comprometimento. O mercado de trabalho recebe essa geração com expectativa de uma autogestão, que realmente saiba administrar a carreira.

Sobre mim - Jamile Coelho 
Sou consultora de projetos educacionais e sempre acreditei em educação para a vida, autoconhecimento e inovação. Confira minha história e meu trabalho no site www.jamilecoelho.com.br. Contato: (11) 94171-4477, jamile.coelho6 (Skype) e jcoelho@espacoeducacional.com.br.