Questionamentos como “todos vão, por que
eu não posso ir?” e “sou sempre o diferente” irão acontecer a todo o momento na
relação com os filhos e os pais precisam analisar cada situação para aprender a
estabelecer limites. Mas como fazer essa análise? Confira dicas da pedagoga
Jamile Magrin Goulart Coelho, diretora do Espaço Educacional. Para mais
informações, ligue para (11) 3846-6785 ou acesse nosso site: http://www.espacoeducacional.com.br.
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SENTIR- Depois, é preciso “buscar
dentro de nós” a voz interior que nos orienta intuitivamente na forma como
devemos agir. Para ter acesso a isso, é só verificar se o sentimento é de mal-estar
ou não. Inicialmente, dá uma sensação de insegurança. No entanto, errando ou
acertando, porque ninguém é dono da verdade absoluta, você tem que fazer aquilo
que realmente acredita, sem passar por cima de seus valores, estejam eles
atualizados ou não.
AGIR- Na hora de se posicionar, é
preciso firmeza e afetividade para atuar no ego “Pai Protetor”, ressaltando que
você acredita que está fazendo o melhor para ele porque o ama. Mesmo que a
reação de seu filho seja de contestar, chorar, ir para o quarto e bater a
porta, não importa, deixe que ele expresse o que está sentindo e mantenha-se
firme na decisão que tomou. Mais tarde, ele irá lembrar-se dessa situação e
afirmar que você estava certo ou não e irão rir disso juntos. Essa atitude de
firmeza faz com que ele, mesmo contrariado, sinta-se “protegido”, ou seja,
dá-lhe segurança. Segurança de ter alguém que se importa com ele e que tem a
força necessária para amar e dar limites.
Conclusão
O processo do
Pensar/Sentir/Agir deve acontecer no tempo que você necessita para tomar uma
decisão com transparência e firmeza. Nessa e em outras situações, você também
está vivenciando um processo educativo junto com seu filho, pois aprendemos a
conquistar LUCIDEZ, DISCERNIMENTO, FIRMEZA e SABEDORIA em nossas ações. É
importante ressaltar que desta forma, todos juntos, pais e filhos, aprendemos
com erros e acertos, como em todo processo de aprendizado. Claro que, algumas ou
várias vezes, erramos. Quando isso acontecer, teremos que dar o exemplo de
humildade, saber pedir desculpas e explicar o que aconteceu, pois ensinamos
muito mais pela forma como agimos do que simplesmente pelo que falamos.