Você conhece o Perfil Cognitivo do Espaço Educacional? É um recurso de autoconhecimento que nos ajuda a ter uma visão panorâmica de nosso potencial e de nossas fragilidades. A partir do resultado, aprendemos a explorar nossas habilidades, potencializando-as, e a exercitar aquilo que precisamos desenvolver.
A diretora do EE, Jamile Coelho, fez um exercício de se apresentar por meio dos resultado de seu Perfil Cognitivo. Confira:
Quem sou eu? Hoje, resolvi fazer o exercício de falar de mim mesma e de minha história de vida, tendo como roteiro o PERFIL COGNITIVO, ferramenta de autoconhecimento que criei em 2007.
Como eu aprendo?
Para responder a esta pergunta, parto de três princípios que acredito muito:
- Aprender e ensinar caminham de mãos dadas no processo de aprendizagem.
- O aprendizado acontece em todas as etapas da vida, da infância à maturidade.
- O aprender acontece quando temos brilho nos olhos, curiosidade, alegria e envolvimento emocional.
No Perfil Cognitivo existem três estilos de aprendizado: Visual, Auditivo e Sinestésico.
O meu estilo de aprendizado visual aliado ao sinestésico é muito forte, pois, ao estudar e aprender qualquer coisa nova, sintetizo rapidamente, coloco em Power Point com palavras-chave e imagens (VISUAL) e imediatamente crio uma ação para vivenciar o que aprendi e compartilhar (SINESTÉSICO). Esse vem sendo o meu processo de aprendizado há muitos anos, apenas acrescentando o Power Point, pois há algum tempo eu apenas fazia síntese e mapa mental.
O estilo auditivo é o meu mais fraco e isto eu contorno anotando TUDO, ou seja, me apoiando no estilo visual. Quando conheço alguém, guardo a fisionomia, mas não o nome. Para assimilar o nome da pessoa, preciso de um tempo de convivência, o suficiente para associar o que sinto por ela (estilo sinestésico).
Como eu penso e sinto para agir e resolver problemas?
Para responder a essa pergunta, o Perfil Cognitivo se apoia nos hemisférios cerebrais e nos estilos de Raciocínio e Comportamento: Interativo e Habilidoso do lado direito (LD) do cérebro e Organizado e Lógico do lado esquerdo (LE) do cérebro.
Ao me deparar com um problema, normalmente entro pela emoção buscando entender o que senti diante daquela situação e o que as pessoas sentiram (LD) para depois acessar e analisar o que aconteceu, onde, quando, como, ou seja, para acessar a realidade (LE).
A predominância do Lado Direito do cérebro, ou seja, a INTUIÇÃO e a EMOÇÃO é o que me move, pois tudo que está relacionado em ajudar o ser humano a aprender, a viver bem e a ser feliz me interessa. É também o que desperta o meu interesse e curiosidade por alguma coisa nova e que dá início ao meu processo de criação.
Os estilos Interativo e Habilidoso são os meus predominantes, ambos do lado direito do cérebro.
O interativo é o que me mobiliza a interagir, compartilhar e fazer trocas em busca de uma solução. E o Habilidoso, é o que me leva para ação, é o que está sempre me encaminhando para situações novas, é o que me atiça a curiosidade e me faz querer experimentar algo de uma forma diferente da habitual e transformar teoria em prática.
O estilo Lógico do lado esquerdo do cérebro está relacionado com o mental, que sempre foi muito forte pra mim. Sempre adorei estudar, ler, sintetizar e acho que isso me fez desenvolver esse estilo. A minha vida escolar foi a grande oportunidade para que eu fosse me descobrindo como aluna e como pessoa, enfim, me apropriando das minhas habilidades. A minha história de vida, o meu processo de autoconhecimento foi acontecendo de uma maneira significativa a partir da minha vida escolar.
Agora vou falar do meu estilo mais fraco e que é e sempre foi um grande desafio: o Organizado. O estilo Organizado para mim representa a linearidade e eu sempre tive muita dificuldade em ser linear. Sou não-linear na maioria das coisas que faço, embora me comprometa por dentro e por fora com o que estou fazendo e seja bastante determinada.
O estilo Organizado representa FOCO e eu sempre tive dificuldade em estabelecer prioridades, pois, tudo que tem a ver comigo, eu entro, me encanto e me doo. Esse é um estilo que eu procuro monitorar, pois sei que a falta dele acaba me prejudicando.
Portanto, desenvolver mais o estilo organizado e o lado esquerdo do cérebro buscando um maior equilíbrio entre os hemisférios cerebrais (razão e emoção) é o meu desafio diário.
Quais são minhas áreas de interesse, habilidades ou talentos?
A resposta está nas Inteligências Múltiplas. Vou falar um pouco sobre as minhas inteligências predominantes e sobre a mais fraca.
A inteligência Linguística ou Verbal sempre foi muito forte em toda minha vida, pois sempre adorei ler, escrever e me comunicar. Escrevi em um diário durante muitos anos de minha vida e adorava falar do que vivia e principalmente do que sentia (LD). Sempre fui uma aluna com preferência para a área de humanas. Ler e buscar conhecimento por conta própria me ensinou a ser autodidata. Gostava de apresentar trabalhos e seminários na escola e faculdade. E no curso normal (magistério), ficou muito nítido o quanto tinha habilidade para ensinar, embora desde os meus 13 anos já ajudasse primos e vizinhos que tinham dificuldade na escola.
Já os números nunca foram o meu forte. Em matemática, tirava notas para “sobreviver”. Mas a VIDA novamente me traz experiências desafiadoras e eu gosto disso. Foi assim que aconteceu com a matemática. A primeira escola que trabalhei em Franca, a convite de minha querida mestra e amiga Iolanda Ribeiro, foi o Pequeno Polegar e fui dar aula de matemática para crianças de 3º e 4º ano primário naquela época. Acontece que nem a tabuada eu sabia de cor. Quando perguntei na classe quem gostava de matemática, pude perceber que a maioria das crianças não gostava, como eu. Então saí em busca de recursos como música, teatro e muito material concreto para aprender e ensinar. Conclusão: no final do ano, essa era a matéria preferida das crianças.
Quando vim morar em São Paulo, na década de 70, me tornei conhecida porque dava curso para professores sobre didática da matemática, ou seja, meu nome era associado à área de matemática, à inteligência Lógico-matemática, que é a minha 8ª inteligência, ou seja, a última. Isso para mim tem como explicação a sabedoria da vida, que nos traz as dificuldades para que possamos superar, aprender, amadurecer e evoluir.
E aprender, superar, amadurecer e evoluir vêm de encontro a mais duas inteligências predominantes: a Intrapessoal e Interpessoal que formam a inteligência emocional. O interesse por autoconhecimento (inteligência Intrapessoal) sempre esteve presente em minha vida. Mesmo com formação em pedagogia, da qual muito me orgulho, pois sou uma educadora nata, sempre busquei cursos para conhecer melhor o ser humano na área de psicologia. Fiz terapias em diversas etapas da minha vida, workshops de autoconhecimento, estudos, cursos e leituras sobre este tema.
A Interpessoal, que é a inteligência dos relacionamentos e da empatia também me ajudou muito a construir tudo que acreditei, pois sempre gostei de incluir, colaborar, compartilhar e trabalhar em equipe.
Acredito que criação do Perfil Cognitivo materializou o meu interesse e minha experiência de vida com as inteligências Intra e Interpessoal.
A minha quarta inteligência predominante é a Naturalista. É impressionante como preciso do contato com a natureza para me energizar. Adoro pássaros! Para mim não tem nada melhor do que acordar e ouvir os passarinhos, principalmente o bem-te-vi e estar sempre cercada de plantas e flores.
Esta experiência de me apresentar por meio do Perfil Cognitivo foi muito gratificante, pois mostra minha forma de aprender, experimentar, compartilhar, enfim, meu jeito de ser.
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