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segunda-feira, 22 de julho de 2019

5 dicas para estimular seu filho a aprender e estudar com "brilho nos olhos"



Quer saber maneiras de estimular seu filho a aprender e estudar com "brilho nos olhos"? Confira abaixo um resumo de cinco dicas fundamentais. E deixo também meu convite para você clicar AQUI e assistir ao vídeo da minha aula completa sobre o assunto.

1 - ESTILO DE APRENDIZAGEM PREDOMINANTE

Descobrir qual a é forma de aprender e estudar que tem a ver com o perfil e incentivar o filho a explorar formas diferentes de lidar com aquilo que quer aprender. Fazer experiências e conversar sobre elas, destacando o que achou fácil ou difícil, chato ou legal. 

Auditivo: explorar vídeo-aulas. 

Visual: mapas mentais, painel virtual ou presencial no quarto com tudo que está aprendendo. 

Sinestésico: vivenciar técnicas de estudo e diferentes formas de construir seu aprendizado. Construir um protótipo, fazer com post-its um brainstorming (junção de ideias espontâneas) sobre o tema e depois organizar o assunto.

2 - APRENDER COM PRAZER

Relacionar o que está aprendendo com atividades prazerosas. Se está estudando o Egito, por exemplo, busque um filme para assistirem juntos e comentarem. Vale também apostar em documentários, museus interativos. Mas tudo isso precisa estar relacionado às áreas de interesse ou inteligências mais fortes. Há sempre um caminho de interesse para explorar aquilo que está sendo aprendido ou estudado. 

3 - VOCÊ E O PROFESSOR

Escolha algo que quer aprender e que seu filho domine para que ele seja seu professor. Que tal algum assunto relacionado à tecnologia? Fazíamos no Espaço Educacional, uma vez ao mês, um encontro em que os alunos davam aula para os professores sobre o assunto que quisessem ou que gostassem e era um sucesso. Isso trabalha a comunicação e a autoestima. 

4 - CELEBRE AS CONQUISTAS

Reforce positivamente cada conquista valorizando o processo, o esforço, o empenho e não apenas o resultado. Saia para tomarem um lanche só os dois, algo que mostre uma atenção especial como celebração. 

5 - CANAL DE CONFIANÇA PARA FALAR SOBRE SENTIMENTOS

Crie um canal de conversa para que o filho possa falar do professor que ele não gosta, da matéria que acha chata ou de algo que gosta muito, sem entrar no julgamento. 

Deixe que ele se expresse. Escute e apenas acolha validando esses sentimentos. Compartilhe algo que viveu parecido com aquela situação para criar proximidade e acolhimento. 


Sobre mim - Jamile Coelho 
Sou consultora de projetos educacionais e sempre acreditei em educação para a vida, autoconhecimento e inovação. Confira minha história e meu trabalho no site www.jamilecoelho.com.br. Contato: (11) 94171-4477, jamile.coelho6 (Skype) e jcoelho@espacoeducacional.com.br.

quarta-feira, 10 de julho de 2019

Educação Emocional: O aprendizado da bicicleta sem rodinhas


O meu principal objetivo neste momento é levar a Educação Emocional à família e à escola. O texto que compartilho hoje é uma reflexão de uma mãe sobre a conquista da autonomia do filho. Já passou por algo parecido? Confira:

O aprendizado da bicicleta sem rodinhas
Texto de Priscilla Almeida, publicado no site Parents Like Me

Eu sempre achei que para ser presente na vida dos meus filhos tinha que participar ativamente de todas as etapas da vida, como dar a primeira papinha, ajudar a andar, ensinar a andar de bicicleta. E confesso que levaram-se uns 3 anos para eu amadurecer a minha participação na vida de cada um.

Quando o Miguel começou a andar, ele queria andar sozinho, agarrava-se no sofá ou qualquer coisa que estava a sua frente para sentir as pernas tocarem o chão, até encontrar o seu próprio equilíbrio. Eu queria tanto participar daquele momento que prontamente já pegava a mãozinha dele e dizia como deveria andar.

Não imaginava que equilíbrio não dá para ensinar, precisa-se sentir. Ele já sabia disso! Ficava nervoso quando interrompia o processo dele de caminhar com as próprias pernas e eu imatura me distanciava frustrada sentindo que não era boa o suficiente.

Por muitas vezes, quando ele caiu no chão e me procurava para ajudá-lo, eu apenas o repreendia, dizendo: “Filho, você caiu porque não quis a minha ajuda”.

O tempo foi passando e fui percebendo que meus filhos tinham uma forma pessoal de vivenciar as suas experiências e que não eram as mesmas que a minha. Eu precisava lapidar a minha forma de significar a minha participação na vida deles como mãe. Incentivá-los a superar os desafios sozinhos, se assim o queriam, porém deixar um canal aberto para que pudessem compartilhar comigo as alegrias e tristezas.

Aos 4 anos, Miguel ganhou um patinete. Me perguntou como faria para usá-lo e no meio da minha explicação, que ele não prestou atenção, parou para observar um amigo no parque no patinete e foi imitá-lo. Deu certo e comemorei junto com ele. Idas e vindas, veio uma queda e um choro.

Cheguei perto e ele me repreendeu: “já sei o que você vai falar, que eu não pedi a sua ajuda e por isso eu caí”. Confesso que foi um misto de sentimentos na hora em que ouvi. De tristeza porque ele já estava condicionado a ser repreendido por mim e de alegria, porque era a primeira vez que eu de fato não estava indo repreendê-lo e sim me colocar a disposição para ajudá-lo como ele queria.

Ao relatar esta história, eu posso lembrar com nitidez a emoção do abraço dele ao perceber que eu estava ali sem julgá-lo, apenas para apoiá-lo. Inconsciente neste momento eu percebi que o meu papel de mãe era estar presente e compreendê-lo nas mais diversas experiências que a vida proporcionaria.

No dia 22 de maio, ele completou 6 anos de idade e colocou na cabeça que iria aprender a andar de bicicleta sem rodinhas. Meu marido e eu começamos a arquitetar quais os lugares levá-lo, se tiraríamos primeiro uma das rodinhas para ele acostumar e depois ficaria sem as duas, e por aí vai. Ao mesmo tempo, deixamos fluir.

Sexta feira passada fomos ao parque. Todas as crianças brincando nos brinquedos, ele senta na grama próximo a pista e começa a observar os que passeavam de bicicleta. Investiu alguns minutos. Pedia para os amigos pararem a bicicleta para saber o que faziam com as mãos e os pés ao frear. Pediu à uma amiga emprestar a bicicleta e ela se prontificou a empurrá-lo para pegar impulso.

Escutei o meu coração e permaneci no mesmo lugar, só observando lindamente a forma dele tentar andar de bicicleta. Uma, duas, três, dez vezes tentando encaixar os pés nos pedais para movimentá-los, mas sem sucesso. Parou novamente, chega um amigo mais próximo caminhando e ele pede para o amigo andar calmamente na frente dele com intuito de entender como pedalava.

Chama a amiga novamente, pega a bicicleta emprestada e mais um empurrão. Cambaleando de um lado e de outro, frio na barriga, ele encaixa os pés no pedal, movimenta-os em círculos, abra um sorriso imenso no rosto, grita “mãe” e começa a andar de bicicleta.

Por alguns segundos pensei que não havia o ajudado em nenhum momento, mas depois pensando bem, o ato de ter administrado a minha ansiedade, ter escutado meu coração e dado a liberdade para ele aprender do jeito dele, foi a minha melhor participação. Levantei-me, ele abaixou o rosto com um sorriso que não se continha e, eu disse: “estou muito feliz por sua conquista e mais por estar ao seu lado agora”. E nos abraçamos orgulhosos de nossas atitudes.

Eu aprendi que participar muitas vezes é estar presente sem interferir, sorrir com os olhos reforçando que está feliz pela conquista dos meus filhos e buscar compreender a autonomia que eles necessitam para vivenciar o mundo. Também aprendi que muitas respostas que eu busco estão todas ao meu redor, esperando somente eu observá-las com mais atenção e intenção clara.


Sobre mim - Jamile Coelho 
Sou consultora de projetos educacionais e sempre acreditei em educação para a vida, autoconhecimento e inovação. Confira minha história e meu trabalho no site www.jamilecoelho.com.br. Contato: (11) 94171-4477, jamile.coelho6 (Skype) e jcoelho@espacoeducacional.com.br.

quinta-feira, 4 de julho de 2019

Perfil Cognitivo: Teste de autoconhecimento é uma mapa do seu potencial


O teste online do Perfil Cognitivo (clique aqui para fazer o teste gratuito) já foi realizado por mais de 6 mil pessoas! A ferramenta alcançou homens e mulheres de todas as faixas etárias, de quase todos os Estados do Brasil e até de outros países. A proposta é difundir o AUTOCONHECIMENTO e empoderar cada um de vocês.

A análise do banco de dados do teste foi realizada por Isabel Villalobos em novembro do ano passado. A primeira visão que o gráfico abaixo nos traz é que todos temos um potencial em todas as áreas do perfil, ou seja, o resultado não é um rótulo, mas um potencial em movimento. Esse potencial é desenvolvido a partir das experiências que, com sabedoria, a vida nos traz.

Confira as conclusões obtidas a partir da comparação entre os resultados de homens e mulheres:



- Nos estilos de aprendizagem, os homens são mais auditivos que as mulheres e, nos estilos de raciocínio e comportamento, são mais lógicos e habilidosos

-Nos estilos de aprendizagem, as mulheres são mais visuais e sinestésicas e, nos estilos de raciocínio e comportamento, elas são mais interativas e organizadas. 

- Vale destacar que homens e mulheres têm em comum um estilo predominante do lado esquerdo e outro do lado direito do cérebro, demonstrando potencial para aprender a resolver problemas acessando o aspecto racional (LE), que nos conecta com a realidade que nos rodeia, e o aspecto emocional (LD), que nos conecta com o nosso mundo interno e de outras pessoas. Aprender a transitar pelos hemisférios cerebrais na solução de problemas, equilibrando razão e emoção, é um exercício que desenvolve a Inteligência Emocional.


Sobre Isabel Villalobos - responsável pela análise do banco de dados do Perfil Cognitivo
Engenheira agrônoma de formação, trabalhou mais de 20 anos com avaliações de impacto ambiental. Há 18, guinou sua atuação para educação, área na qual obteve seu doutorado pela Universidade de São Paulo. 

Sobre mim - Jamile Coelho 
Sou consultora de projetos educacionais e sempre acreditei em educação para a vida, autoconhecimento e inovação. Confira minha história e meu trabalho no site www.jamilecoelho.com.br. Contato: (11) 94171-4477, jamile.coelho6 (Skype) e jcoelho@espacoeducacional.com.br.